Política

Deolindo Moura vai propor alteração da lei que regulamenta o Conselho de Transporte de Teresina

Iniciativa prevê a participação de um membro do MP no Conselho de Transporte

Terça - 10/01/2017 às 12:01



Foto: Divulgação Deolindo Moura
Deolindo Moura

O Conselho Municipal de Transportes em Teresina pode sofer mudanças. O vereador Deolindo Moura (PT) irá propor um projeto para alteração da lei que regulamenta o Conselho. Entres as principais proposições está a participação de um membro do Ministério Público, como já acontece em outros conselhos. Além disso, a ideia é buscar, também, maior transparência e facilidade ao acesso da população às planilhas das empresas concessionárias.

“Não podemos aceitar inertes ao recente reajuste imposto pela Prefeitura de Teresina, mesmo diante do congelamento da meia passagem para os estudantes. Vamos continuar com o trabalho de fiscalização e, sobretudo, ações que coíbam qualquer tipo de abuso contra a população de nossa capital”, enfatiza Deolindo Moura.

Com um histórico de luta em prol do transporte coletivo da capital, Deolindo também pretende ser o representante da Câmara no Conselho de Transporte. De mesmo modo, o parlamentar juntará força com outros vereadores, a exemplo de Dudu e Enzo Samuel, para analisar as planilhas e buscar ajustá-las a lei.

“O excesso de termos técnicos e a ausência de dados convincentes inviabilizam um entendimento por parte do cidadão. Queremos um transporte público de qualidade e somos terminantemente contra qualquer abuso contra a população. Vamos continuar lutando para que nossa cidade consiga avançar na qualidade dos serviços sem prejuízos aos trabalhadores e estudantes”, finaliza.

Em vigor desde o último dia 6 de janeiro, a passagem inteira passou de R$ 2,75 para R$ 3,30, correspondendo a um aumento de 20%. O número é superior ao valor da inflação de 2016, que fechou o ano com uma taxa de 6,22%, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos.

Fonte: Antonio Fontes

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