O corpo encontrado no povoado Tanque Grande, município de Picos, no último dia 28 de agosto, foi enterrado como indigente já que nenhum familiar o reconheceu. Segundo informações, uma família ainda teria desconfiado que o cadáver tratava-se de um parente desaparecido, mas devolveu o mesmo devido a ausência de provas. O certo é que o mesmo foi enterrado como indigente, no cemitério do bairro Parque de Exposição.Segundo o delegado titular do 3° Distrito de Polícia Civil de Picos, localizado no bairro Junco, Everton Férrer, o caso permanece um mistério para a polícia. Ele informou que irá a Teresina essa semana solicitar do Instituto Médico Legal (IML), que venha a Picos fazer a exumação do corpo.O delegado explicou que ao fazer a exumação do corpo, a equipe faz a retirada do fêmur (osso da coxa), a partir do qual é possível a realização dos exames. Em seguida haverá o colhimento de sangue dos pais de um homem que está desaparecido a vinte dias. O material será enviado para Salvador - BA, onde será realizado o exame de DNA.O delegado Everton Férrer informa que esse tipo de exame trata-se de uma cortesia do Governo do Bahia, já que o Piauí ainda não possui essa tecnologia. A exumação do corpo e realização do exame de DNA tratam-se do último passo na tentativa de descobrir a identidade do desconhecido. "Se o DNA não bater, então não teremos mais como saber de quem poderia se tratar", comentou o delegado.Everton Ferrer também reclama da demora na liberação do laudo cadavérico da possível causa da morte do indigente. O exame foi realizado pelo legista, mas esse resultado ainda não chegou as mãos da polícia. "Eu estou reclamando esse exame, mas não posso fazer mais do que isso, pois a criminalística responde a outra hierarquia, até lá não podemos traçar nenhuma hipótese para o caso", explicou.
Fonte: Riachaonet
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