“A informação é de que está havendo choque elétrico, espancamento com socos e pontapés e se está praticando o chamado ‘estreitamento’, em que a mão do preso é forçada até machucá-lo”, explica Maia, informando ainda que as supostas agressões ocorrem no Pavilhão D.
Além destas práticas de tortura, o delegado ressalta que no presídio estariam também fazendo o uso de spray de pimenta para coibir possíveis rebeliões, além de encaminharem os presos ao parlatório, uma espécie de cela para castigo, onde o detento fica isolado por até dois dias.“O parlatório é ilegalidade e não deveria nem existir. É uma espécie de cela de castigo”, reitera.
Ainda segundo o delegado, além da Irmão Guido, a Polícia Civil investiga denúncias de tortura no Centro de Internação Provisória (Ceip), localizado na Zona Sudeste de Teresina. “Se forem confirmadas as denúncias, os agentes irão responder por crime de tortura, que é inafiançável e prescritiva”, disse Emir Maia.
Fonte: cidadeverde