Defesa quer tirar júri do crime do garçom da comarca de Piripiri

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Paniche é acusado de matar no trânsito

Paniche é acusado de matar no trânsito Foto: vejapiripíri

 A defesa do réu Ivan Panichi, acusado de atropelar e matar, sob o efeito de álcool, o garçom João Antônio dos Santos, conhecido como João Fidelis, em Piripiri, em setembro de 2010, quer tirar, daquela cidade, o júri popular que julgará o crime de repercussão nacional e que chocou a sociedade piripiriense.

O defensor Ezequiel Cassiano de Brito, advogado de Ivan, entrou com processo de desaforamento de julgamento (que é um pedido de transferência de local do júri popular para uma outra cidade), cujo relator é o desembargador José Francisco do Nascimento, que já determinou pedido de informações junto ao juiz da comarca de Piripiri, a fim de que o magistrado preste, em 10 dias, esclarecimentos sobre os fatos alegados pela defesa.

Para os parentes do garçom morto por Ivan Panichi, trata-se de mais uma tentativa da defesa do réu de livrá-lo de um julgamento justo por quem verdadeiramente sentiu o impacto do crime: a sociedade piripiriense.

“A Justiça do Piauí andou muito bem e foi, inclusive, referência nacional, quando entendeu que o bárbaro crime que vitimou meu pai, apesar de ter sido na condução de um veículo, se enquadrou como homicídio doloso, haja vista a conduta do homicida, que estava embriagado, com várias garrafas de bebidas no carro e, mesmo depois do ocorrido, ainda desacatou policiais rodoviários e foi beber em um bar próximo ao corpo de meu pai, mostrando total indiferença ao fato”, afirma Georliton Alves (foto), filho da vítima.

Alves reforça que a família da vítima continua apostando na seriedade e discernimento da Justiça piauiense, que vai dar um grande exemplo a ser seguido pela jurisprudência nacional.

“Faz tempo que a defesa do réu vem tentando, sem efeito, impedir um julgamento exemplar do fato, ou mesmo maquiar a realidade do que aconteceu. O povo de Piripiri é pacato, ordeiro, educado e a única coisa que exige é que o réu seja punido com rigor pelo crime que cometeu. Portanto, não há motivo nenhum para que o Júri Popular não ocorra na cidade. Tudo é invencionice do advogado de defesa. Quem deve julgar um crime é a sociedade que sofreu com ele”, finaliza Georliton.

Fonte: cliquepiripiri

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