Política Nacional

Datafolha: 43% das mulheres jamais votariam em Jair Bolsonaro

São 43% delas que afirmaram jamais votariam no deputado do PSL

Segunda - 03/09/2018 às 21:09



Foto: Reprodução Jair Bolsonaro agride Maria do Rosário
Jair Bolsonaro agride Maria do Rosário

Jair Bolsonaro não agrada mesmo o eleitorado feminino.  Uma pesquisa do Datafolha mostrou um aumento, entre junho e agosto, de oito pontos percentuais na taxa de rejeição do candidato entre as mulheres, que representam 53% dos eleitores. Do total, 43% delas afirmam que jamais votariam no deputado.  Lula aparece em seguida, com 33% de rejeição entre elas.

Apesar do crescimento nos índices de rejeição, o candidato do PSL conseguiu conquistar algumas eleitoras – as intenções de voto a ele passaram de 12% para 14% entre as mulheres. Mas ainda é Bolsonaro o nome com maior diferença nas intenções de voto entre eleitores do sexo masculino e feminino. Tamanha rejeição tem explicação.

No último debate, da Rede TV!, levou uma sova de Marina Silva. A candidata da REDE relembrou o fato de que Bolsonaro acha desnecessário pensar em políticas de igualdade salarial entre homens e mulheres. “Só uma pessoa que não sabe o que é ganhar um salário menor do que um homem tendo as mesmas capacidades, as mesmas competências, e ser demitida é quem sabe”, disse Marina Silva. E concluiu: “Um presidente da República está lá para combater injustiça. Se conhecêssemos nossa história, Bolsonaro não seria candidato".

É ela, inclusive, quem mais recebe apoio do eleitorado feminino, em um cenário sem Lula, preso por corrupção. 19% declararam voto em Marina Silva se o ex-presidente não participar das eleições. Outras 23%, no entanto, não votariam “de jeito nenhum” na candidata – taxa de rejeição semelhante a dos candidatos Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, do PDT. Em um cenário com Lula, o candidato do PT receberia 39% dos votos femininos. Na sequência, aparece o nome de Bolsonaro, com 13% de intenções de votos das mulheres, e Marina Silva, com 10%

Fonte: Carta Capital

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: