Arte e Cultura

Livro sobre o caso Fernanda Lages será lançado dia 16

Obra traz depoimentos de pessoas envolvidas com o caso

Sexta - 03/03/2017 às 13:03



Foto: Montagem/Piauí Hoje Fernanda Lages
Fernanda Lages

O livro-reportagem de Eneas Barros que aborda o caso Fernanda Lages será lançado dia 16, às 19h, no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí. O título e a capa do livro estão sendo guardados para o dia do lançamento.

A obra é dividida em três etapas: as investigações policiais, a cobertura da mídia e as entrevistas que o autor realizou. Com 400 páginas, o autor promete surpresas com entrevistas reveladoras da história que movimentou a cidade.

Entre os entrevistados, engenheiro Jivago Castro, promotor Eliardo Cabral, advogado Lucas Villa, delegado Mamede Rodrigues, vigilante Rosenilsonn Oliveira, jornalista Efrém Ribeiro, juiz Antônio Nollêto e o promotor Benigno Filho, além de registros enviados pelo jornalista Arimatéia Azevedo.

“Revelações me foram feitas por algumas pessoas que acompanharam esse caso, longe do calor da emoção dos primeiros meses de investigação”, afirma o autor.

Conhecido por escrever casos policiais, com 14 obras publicadas, Eneas revela que considerava o caso tão complexo que se achava incompetente para tentar entendê-lo e transformá-lo em uma narrativa plausível. “Mas acabei por enfrentar esses obstáculos e produzir um livro-reportagem que ajudará a entender o caso mais investigado da história do Piauí”, comenta.

Segundo o autor, as entrevistas e depoimentos foram importantes para esclarecer algumas controvérsias em relação ao caso, especialmente quando comparados às inúmeras matérias produzidas pelos meios de comunicação.

“Quando iniciei a pesquisa, percebi que houve muita precipitação em relação às primeiras impressões sobre a cena do fato, tanto da polícia quanto dos jornalistas que cobriram aquele trágico episódio”, lembra Eneas Barros. “Com a continuidade no levantamento de dados, considerando uma relação entre as investigações e o que era produzido de notícia, ficou evidente que muitas fontes não tinham fidedignidade e alguns jornalistas se deixaram levar pelas suposições que se espalhavam rapidamente pela sociedade”.

Enquanto o Ministério Público, por meio do promotor Ubiraci Rocha, não apresentar uma solução, o caso se manterá suspenso sem que haja um desfecho, ou pelo arquivamento ou pela solicitação de novas diligências ou pelo indiciamento de algum suspeito. De tempos em tempos, o caso vem recebendo injeções de ânimo, por algum fato novo que lhe diga respeito.

Fonte: Da Redação

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