Foto:
Divulgação
Será realizada no dia 22 de julho a segunda edição da "Pega do Boi no Limpo", da Fazenda Bom Jesus, em José de Freitas. Trata-se uma espécie de competição tradicional em vaquejadas. O evento começa as 16 horas e vai premiar as duplas de vaqueiros que tirarem os colares dos bois em menor tempo. As três primeiras colocadas vão ganhar R$ 2.5 mil. A primeira edição do evento foi realizada em dezembro de 2023. A premiação foi de R$ 600.
A diferença da "Pega de Boi na Moita" é porque nessa modalidade não exige que os vaqueiros entrem no mato para pegar o animal. Nesta modalidade os vaqueiros correm em raias atrás do boi, descem do cavalo para tirar o colar do touro e voltam à montaria para pisar na faixa de chegada. Vence quem completa esse ritual no menor tempo.
Inscrições
As duplas interessadas devem fazer a inscrição junto à organização ao início do evento. Os valores das inscrições vão de R$ 100 a R$ 120. Haverá música ao vivo a noite toda e entrada franca para quem for assistir as disputas. Também terá venda de bebidas, comidas e tira gosto, no local.
O evento contará com apresentação do cantor de vaquejada Edilson e Banda Pegada do Vaqueiro e da Banda Blindados do Forró. A sonorização será feita pelo Paredinha WF.
Onde fica
A Fazenda Bom Jesus está localizada a 8 quilômetros do Centro do José de Freitas, na estrada que dá acesso a Barragem do Bezerro, após o haras HB.
Para mais informação dos interessados, os organizadores estão colocando à disposição os telefones (86) 99445 7573 (Antônio José) ou (86) 99900 0948 (Fábio Nezim). Os comerciantes que desejam vender seus produtos no evento devem procurar previamente a organização do evento.
Fábio e Antônio José, os organizadores da festa
O que é
A "Pega do Boi na Moita" é um esporte tipicamente nordestino, da região da caatinga. Existente desde meados do século XIX. Essa modalidade de esporte que resiste ao tempo, faz parte da cultura sertaneja e atrai simpatizantes, turistas, curiosos e reforça nossa identidade territorial e cultural.
Além de fortalecer a identidade cultural do nordestino, eventos com esse também ajudam a fortalecer a economia local, fazendo com que pequenos produtores e comerciantes vendam seus produtos para um público maior de pessoas.
(*) Bruna Gomes é estagiária sob a supervisão do jornalista Luiz Brandão.
Siga nas redes sociais
