Foto: Divulgação / IPHAN
Diretora da Ópera, Sádia Castro, com a superintendente do Iphan, Teresinha Ferreira
A 6º edição da ópera da Serra da Capivara já está em fase de planejamento. A Diretora do evento Sádia Castro, esteve reunida com a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no Piauí, Teresinha Ferreira, para tratar do espetáculo que acontece anualmente no Parque nacional Serra da Capivara.
Teresinha adiantou que, este ano, a ópera vai trazer elementos africanos relacionadas ao desenvolvimento da Serra da Capivara. O evento retoma suas atividades em julho de 2024. O festival, iniciado em 2017, foi interrompido por dois anos devido à pandemia de Covid-19.
Como o parque foi declarado patrimônio cultural pela Unesco, o Iphan também acompanha a organização da ópera.
Teresinha Ferreira, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), destaca a importância do evento.
“O evento é importante para o desenvolvimento da cultura, pois está potencializando uma cadeia turística, com o desenvolvimento de pessoas, com as roupas sendo feitas no local, com uma capacitação de pessoas da região para a peça”.
Além de ser um festival solidário, democrático e sustentável, a Ópera da Serra da Capivara também se destaca por seu engajamento social. A iniciativa de recolhimento de alimentos não perecíveis, por meio da meia entrada solidária, resultou na arrecadação de toneladas de cestas básicas, que estão sendo distribuídas nas comunidades ao redor do Parque Nacional Serra da Capivara, São Raimundo Nonato e Cel. José Dias.
Sádia Castro, secretária do meio ambiente e diretora geral do evento, destaca o apoio oferecido ao evento e a inspiração para a ópera.
“O IFAM vai apoiar a ópera no sentido de oferecer oficinas de educação patrimonial. E esse ano o tema do espetáculo, esse ano é a Onça Rainha, uma inspiração na peça O Rei Leão. Então, a Onça Rainha, nós vamos trazer muitos elementos africanos. O ano passado a gente trouxe muitos elementos da Espanha, castanhola, o vermelho, que era a carme do sertão. Esse ano é a Onça Rainha. Então, vai ter muitos elementos africanos.”
A primeira edição da ópera se iniciou no anfiteatro da Pedra Furada, no Parque Nacional da Serra da Capivara, tendo como tema principal, a Pedra Furada, trazendo a evolução do DNA, tendo como plano de fundo as transformações da Caatinga, do seu longo verão ao seu curto inverno. Já na segunda edição, O Público vivenciou rituais indígenas que se intercalavam entre a manhã e a noite do primeiro dia. O terceiro dia da Ópera teve como tema o Ato Carcará, um espetáculo de música e dança, em homenagem a cultura Nordeste. Devido a pandemia de COVID-19, a Ópera que estava marcada para acontecer em 2020, foi mudada para 2022, trazendo homenagens para a arqueóloga franco-brasileira especializada em pré-história Niède Guidon. O último evento da Ópera foi em julho do ano passado, com o ato “Carmem do Sertão”, uma leitura popular de uma das óperas mais fascinantes de todos os tempos, “Carmen”, escrita por George Bizet, no século XIX.
Siga nas redes sociais
