Foto: Agencia Brasil
Sergio Cabral
O "boom" da indústria do petróleo e sua ruína após a operação Lava Jato tem uma relação direta com a aliança do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e ex presidente Lula (PT). Segundo a Folha de S. Paulo, essa combinação propiciou o esquema de corrupção da "Calicute", braço da operação Lava-Jato.
A aliança entre Cabral e Lula viabilizou convênios para execução de obras do PAC (Porgama de Aceleração do Crescimento) e o pagamento de aposentados ficou por conta da arrecadação dos royalties do petróleo. Assim, o Estado proporcionou a ampliação de serviços como as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) com recursos próprios. A expansão desses projetos, considerados símbolos de disputa eleitoral, sempre foi criticada por falta de planejamento.
Investigações da Lava Jato apontam que Cabral já cobrava 6% de propina sobre as obras com recursos federais nesta época. Quando foi instalada, em 2014, a operação paralisou a cadeia de negócios da Petrobras o que agravava, de forma crescente, a situação econômica do Rio de Janeiro. A instabilidade piorava enquanto aumentavam as investigações contra Cabral, e o ex-governador foi preso quando a crise financeira no Estado atingiu seu ápice.
Fonte: Noticias ao Minuto
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