Criminosos usam as redes sociais para espalhar vírus e roubar dados

Os criminosos cibernéticos se aproveitam das diferentes plataformas disponíveis na web para espalhar vírus e roubar dados


Facebook

Facebook Foto: Reprodução

O número de pessoas que usam as redes sociais tem aumentado a cada ano. Até agora em 2018, o Facebook já contabiliza mais de 2 bilhões de usuários cadastrados. Já o Instagram ultrapassou a marca de 1 bilhão de perfis. Por isso, os criminosos virtuais enxergam nessas plataformas, e em mensageiros como o WhatsApp, uma grande chance de aplicar diferentes tipos de golpes. A seguir, o TechTudo separou uma lista dos maiores golpes aplicados nas redes sociais em 2018. É importante conhecer cada um deles para não se tornar a próxima vítima.

1. Quizzes

No Facebook, é muito comum as pessoas compartilharem resultados de testes (ou quizzes) que parecem brincadeiras inocentes como "qual personagem de Friends você é" ou "quem você foi na vida passada". Pode ser tentador participar da brincadeira, mas é preciso ter cuidado. Pois, na maioria dos casos, esses testes têm como requisito permitir que os sites em que estão hospedados tenham acesso à sua conta do Facebook. Essa brecha dá a hackers acesso às informações pessoais, incluindo a de seus contatos.

Com isso, a conta pode ser invadida ou suas informações pessoais podem ser usadas para futuros golpes. Algumas empresas usam testes até para vender serviços ou assinaturas não desejadas pelo usuário. Por isso, a dica para se proteger é simples: por mais inocente que pareça, não faça nenhum tipo de teste que precisa se logar ao seu perfil do Facebook e nem passe nenhuma informação pessoal, principalmente, dados de cartão de crédito.

2. Prêmios

Esse é um dos golpes mais antigos, mas que ainda faz muitas vítimas. O usuário recebe mensagens privadas que alegam que ele ganhou um grande prêmio, seja em dinheiro, eletrodomésticos ou mesmo casas. Até descontos são oferecidos, principalmente em datas específicas, como na Black Friday. A intenção é fazer a vítima clicar em links maliciosos que levam a um endereço fraudulento. A partir desse momento, tudo que é digitado no computador passa a ser coletado pelos hackers.

Com esse golpe, os criminosos também induzem o usuário a passar dados pessoais como número do cartão de crédito ou senha de bancos para ter seu prêmio liberado. Para se proteger, não clique em nenhum link que venha de uma fonte desconhecida, seja por e-mail, Instagram, Facebook ou WhatsApp.

3. Catfishing

O golpe catfishing funciona na base da sedução. O criminoso cria um perfil falso com informações e fotos que parecem bem reais (e muitas vezes são roubadas de outros usuários) e vai atrás de pessoas que buscam um novo amor ou até amizades.

Com conversas persuasivas, o criminoso ganha a simpatia e confiança de suas vítimas, que podem se apaixonar e criar relacionamentos que só existem na Internet. Com isso, fica fácil para o criminoso pedir quantias de dinheiro emprestadas ou até bens, que nunca serão devolvidos.

Duvide sempre de pedidos de empréstimo de dinheiro ou de informações do cartão de crédito de pessoas que você só conhece pela Internet. Se perceber algo estranho, o melhor a se fazer é bloquear o perfil do possível criminoso.

4. Clone de perfis

O golpe de clonar perfis é muito comum no Facebook, mas também pode ser usado em outras redes sociais. O criminoso cria uma conta que é praticamente idêntica à original. Fotos e dados são os mesmos e se não for feita uma análise mais detalhada, é possível acreditar que o falso é o verdadeiro.

A intenção aqui é conseguir dinheiro, seja por meio de doações para alguma campanha fictícia ou algo mais simples, como pedir a ajuda a um amigo para pagar um dívida. Toda vez que receber alguma solicitação de ajuda financeira, vale a pena checar o perfil de quem está pedindo.

O golpe se torna mais perigoso quando o perfil original não é clonado mas invadido. Os hackers mudam a senha e o dono da conta não consegue mais acessá-la. Enquanto isso, os contatos podem receber mensagens que parecem reais. Se o perfil de alguma conta que você tem for invadido, avise todos os seus contatos imediatamente e os administradores da plataforma digital.

5. Encurtador de links

Os programas que encurtam links podem ser muito úteis quando se precisa limitar o número de caracteres em um texto, como no Twitter, por exemplo. Mas os criminosos virtuais encontraram uma maneira de usar a ferramenta para compartilhar links maliciosos. Como a URL está encurtada, fica difícil perceber que o endereço é fraudulento. A maneira mais segura de se prevenir desse golpe é não clicar em nenhum link encurtado. A não ser que você tenha certeza absoluta que a fonte é confiável.

6. Money Flip

O golpe "Money Flip" está sendo aplicado no Instagram, mas pode aparecer em outras redes sociais. De maneira aparentemente inocente, seja em um comentário ou no privado, você recebe uma mensagem para fazer um investimento que vai render dinheiro. Tentador, mas é mentira.

Alguns golpistas até passam o número de telefone para parecer que a proposta é real, e criam perfis com seguidores falsos que declaram estar muito felizes com os lucros dos investimentos. Não acredite em nenhuma oferta desse tipo, mesmo que o valor pedido seja baixo. O dinheiro investido nunca será recuperado.

7. Spam

Recentemente, alguns usuários do Snapchat receberam várias mensagens alertando que suas informações de conta seriam apagadas caso não repassassem a mesma informação aos seus contatos. Com isso, criou-se um spam em cadeia. O golpe do spam em redes sociais é antigo. As mensagens são enviadas por e-mail ou de forma privada, sem a permissão do destinatário, uma seguida da outra. O espaço para comentários pode ser usado também para espalhar as mensagens.

Além de incomodar, os spams servem para divulgar publicidade indesejada, ou atacar os usuários com phishing e malwares. Caso tenha recebido mensagens desse tipo, denuncie o perfil aos administradores da rede social. Se tiver dúvida se recebeu uma mensagem com vírus, aprenda a identificar um golpe de phishing.

Fonte: Techtudo

Siga nas redes sociais
Mais conteúdo sobre:
Próxima notícia

Dê sua opinião: