Corpo de Bombeiros registra aumento de mortes por afogamento

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De acordo com o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) no Piauí, cerca de 55% das barragens do Piauí, estão cheias com a chegada das chuvas. O fato também causou o aumento nos casos de mortes por afogamento.

De acordo com a capitã do Corpo de Bombeiros de Picos, Ana Cleia Diniz, o aumento foi registrado em todo o Piauí, e na região de Picos de 25 de janeiro a 05 de fevereiro, foram registradas quatro mortes.
Os casos aconteceram no povoado Torrões em Picos, em Conceição do Canindé, Campo Grande do Piauí e o último em Acauã.

“A maioria são jovens, que vão em grupos de amigos para se divertir. A água é muito pesada, muito barrenta e não possibilita ver onde está o buraco que suga a pessoa. A mesma fica em estado de choque e se afoga, o que é muito rápido. Ao entrar água no pulmão a vítima perde a oxigenação no cérebro e se afoga”, disse a capitã. 

Questionada sobre os cuidados que as pessoas que frequentam barragens, rios e poços devem tomar, a capitã afirmou que não se deve entrar na água. “Não tenho como falar outra coisa, infelizmente essa é a verdade. Não entre, eu sou bombeira e não entro em locais profundos. O ideal é que se evite ir ao fundo, principalmente em locais desconhecidos. Também não tentem salvar ninguém, para salvar alguém que esteja se afogando é preciso ter equipamentos ou jogar algo para que ela se segure.”.
O Corpo de Bombeiros de Picos possui todos os equipamentos necessários para o resgate de vítimas de afogamento, exceto o mergulhador, que vem de capital.

“As pessoas não entendem, mas bombeiro não faz mergulho a noite, por questões de segurança, entendemos a aflição da família, mas é um protocolo mundial. Ligamos e o mesmo vem de Teresina e realiza a procura, a noite enviamos a lancha que realiza buscas”, informou Ana Cleia Diniz.

Fonte: picos40graus

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