Contratos serão revistos e centralizados na Administração

Qualquer contratação vai precisará de parecer do Conselho de Gestão de Pessoas da Sead


Reunião do núcleo de governança no Palácio de Karnak

Reunião do núcleo de governança no Palácio de Karnak Foto: Jorge Bastos/CCom

O governador do Piauí, Wellington Dias, reuniu na manhã desta quarta-feira (2), no Palácio de Karnak, o núcleo de governança, e definiu que a Secretaria de Estado da Administração vai centralizar todas as contratações de pessoal. Da reunikão participaram os gestores das secretarias de Governo, Planejamento, Fazenda, Administração, Procuradoria e Controladoria do Estado.

Para qualquer tipo de contratação, o órgão estadual precisará de um parecer do Conselho de Gestão de Pessoas da Sead. Com a decisão, o governo visa diminuir e controlar os gastos. A meta é reduzir R$15 milhões por mês para chegar a economizar R$150 milhões por ano. "A folha de pagamento é o nosso maior item de despesa, portanto, começamos o ano com essa prioridade. Essa medida irá colocar o estado em uma condição de equilíbrio fiscal e garantir o aumento da capacidade de investimento", atentou o governador.

Segundo o secretário de Administração, Ricardo Pontes, no momento está sendo realizada a revisão de todos os contratos dos terceirizados, dos pedidos de promoções, progressões e de aumento. "Vamos rever também todas as condições especiais de trabalho que foram concedidas ao longo dos últimos 4 anos para que possamos zerar e começar novamente a análise. Onde houver contratações em excesso, iremos readequar de acordo com a necessidade. Em áreas específicas, como por exemplo, saúde e segurança, estamos vendo com os próprios profissionais um levantamento da necessidade de pessoal", disse.

Na reunião, trataram ainda sobre aumento de salários, como o dos professores. De acordo com o secretário Ricardo Pontes, o governo aguardará para saber como as receitas se comportarão e também irão esperar o relatório da Lei de Responsabilidade Fiscal, que deve ser divulgado até o final do mês. Isso irá definir o limite prudencial e orientar as decisões do governador Wellington Dias.

Fonte: CCom

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