Brasil

Conselho Regional de Medicina vai apurar vazamento de tomografia de Marisa

Através de uma nota, o Hospital Sírio-Libanês, onde Marisa está internada, disse que "zela pela privacidade de seus pacientes"

Sexta - 27/01/2017 às 16:01



Foto: GP1 Marisa Letícia
Marisa Letícia

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vai investigar o vazamento de uma tomografia feita pela ex-primeira-dama Marisa Letícia. As informações são da coluna de Mônica Bérgamo, na Folha de S. Paulo. 

"A apuração pode apontar se a divulgação de dados clínicos teve a participação de médicos ou se era do conhecimento da diretoria técnica ou clínica da instituição", lê-se em um comunicado emitido pelo Cremesp. Segundo o que consta no Código de Ética Médica, profissionais da área da saúde estão proibidos de liberar prontuários a terceiros – isso inclui exames feitos pelos pacientes.  

A instituição ainda lamenta o ocorrido e diz que o procedimento para pacientes famosos é que as novidades a respeito da saúde dos mesmos sejam divulgadas através de boletins médicos, que são autorizados por um responsável ou pelo próprio doente.  

Marisa Letícia está internada desde terça-feira (24), quando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). As imagens da tomografia foram divulgadas primeiro pelo jornalista Claudio Tognolli. O profissional alegou que conseguiu ter acesso ao exame através de uma fonte "militante do PT e muito ligada ao partido". 

Através de uma nota, o Hospital Sírio-Libanês, onde Marisa está internada, disse que "zela pela privacidade de seus pacientes e repudia a quebra de sigilo médico por qualquer profissional de saúde". Ainda de acordo com o texto da nota, o hospital se defende dizendo que o jornalista "deixa claro que sua fonte não foi o Hospital Sírio-Libanês ou qualquer um de seus profissionais. Ele também informa que a imagem mostrada não é de um exame realizado dentro da nossa instituição".

A ex-primeira dama foi atendida no Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, antes de ir para o Sírio-Libanês. A instituição afirma que, "tão logo tomou conhecimento do evento, imediatamente instaurou sindicância interna para apuração dos fatos, tendo suspendido e afastado os envolvidos na investigação até a sua conclusão".

Fonte: Noticias ao Minuto

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