Comitê de Monitoramento acompanha obras iniciais de esgotamento

De acordo com a Superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, o Comitê de Monitoramento e Gestão tem um trabalho crucial na execução das metas


Viviane Moura Bezerra

Viviane Moura Bezerra Foto: CCom

O Comitê de Monitoramento e Gestão (CMOG) que faz a fiscalização do contrato da Subconcessão do Saneamento de Teresina acompanhou hoje (21) de perto a etapa inicial para implantação do novo sistema de esgotamento sanitário da capital, executado pela Subconcessionária Águas de Teresina. A zona norte da capital será a primeira que receberá o novo sistema.

De acordo com a Superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, o Comitê de Monitoramento e Gestão tem um trabalho crucial na execução das metas estabelecidas no contrato de subconcessão. "Dentro do trabalho do comitê de monitoramento e gestão tem algumas atribuições relativas ao acompanhamento de contrato e principalmente relativas ao cronograma de metas, obras e investimento. Hoje, esse comitê foi visitar as obras relativas ao esgotamento sanitário na sua fase inicial que começa na zona norte da capital. Estamos acompanhando a evolução das ações promovidas pela Subconcessionária Águas de Teresina e avaliando de perto a utilização do novo maquinário que obtém mais velocidade, consegue aumentar a produtividade e com isso diminuir o desgaste o transtornos causados pela obra de esgotamento", explicou. 

O novo maquinário utilizado pela Águas de Teresina são as valetaderias, que garantem uma produção três vezes maior que a retroescavadeira e dispensa a utilização de escoramento, garantindo a segurança dos trabalhadores com a largura da abertura da vala reduzida. Já o volume escavado, de reaterro e compactação, representa metade do volume do método convencional.

As novas máquinas reduzem os impactos na mobilidade urbana e no meio ambiente. Há ganhos também na produtividade, pois a produção triplica com o uso do novo maquinário, por serem equipamentos mais tecnológicos e de maior precisão. A população ganha ainda em agilidade, já que assim finalizamos os trabalhos com maior rapidez e qualidade. Vale lembrar que nos próximos dois anos serão executados 400 km de novas redes de esgoto, um grande avanço para a melhoria da qualidade de vida dos teresinenses.

Desde julho, a Águas de Teresina intensificou as ações para ampliação da cobertura de esgotamento sanitário. A previsão é que em 2020, Teresina tenha 40% de cobertura na coleta e tratamento de esgoto. Para isso, serão construídas sete estações elevatórias e implantados 400 km de rede de esgoto, com benefício direto para mais de 124 mil teresinenses. Apenas na etapa inicial, o sistema de esgotamento sanitário ampliou a cobertura de 19,37% para 26%.

Ao garantir acesso à água tratada e à rede de coleta e tratamento de esgoto, a Águas de Teresina contribui com a melhoria da saúde da população, assiduidade de crianças na escola e de adultos no trabalho, em razão da redução de doenças relacionadas à falta de saneamento básico. Os benefícios compreendem ainda a preservação dos corpos hídricos e do meio ambiente, além do desenvolvimento de setores importantes da economia, como turismo e valorização imobiliária.

Todas as ações estão em acordo ao Plano Diretor de Esgoto (PDE), que traz diretrizes para projetos, obras e investimentos para os próximos 30 anos. Com investimentos de R$ 1,7 bilhão – sendo R$ 650 milhões nos primeiros cinco anos -, o grande foco da Águas de Teresina está na ampliação da cobertura de esgotamento sanitário, que prevê aplicação de 80% dos recursos. Conforme meta contratual, até o 16º ano da subconcessão, esse índice deve chegar a 90%.

Fonte: Ascom PPP

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