Política

Comissão vai denunciar a Equatorial ao MPE e ao TRT

Já são 43 funcionários demitidos na antiga Cepisa pela nova gestão

Quinta - 06/12/2018 às 17:12



Foto: Paulo Pincel Audiência pública na Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa
Audiência pública na Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa

A audiência pública que discutiu a situação dos trabalhadores da empresa Cepisa - Equatorial Energia foi encerrada com o encaminhamento dos deputados Flora Izabel (PT) e Francisco Limma (PT), para que seja elaborado um relatório com todas as reclamações a ser protocolado no Ministério Público do Estado, Tribunal de Regional do Trabalho, Procon, Governo do Estado e para a própria empresa.

Representantes de diversas categorias foram ouvidos e fizeram suas reclamações. Paulo Sampaio, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, disse que várias audiências em estâncias diferentes estão sendo realizadas com o objetivo de regularizar as demissões em massa que estão acontecendo na empresa. Até agora, 43 funcionários já foram demitidos.

Já Luiz Antônio Veloso, representante dos consumidores empresariais, questionou os aumentos anuais na tarifa energética e disse que os aumentos só podem acontecer de quatro em quatro anos.

Antônio Florentino, do Sindicato dos Engenheiros, disse que até mesmo os funcionários em período de estabilidade estão sendo demitidos. “Quatro engenheiros da diretoria do nosso Sindicato foram demitidos pela Equatorial de forma arbitrária”, disse.

O deputado Francisco Limma lamentou que nenhum representante da empresa estivesse presente e disse que uma solução é que a Assembleia Legislativa envie uma convocação para que prestem os esclarecimentos a todos os deputados.

Décio Solano, diretor-presidente da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi), representou o Governador Wellington Dias na reunião, e disse que o Governo do Estado já está numa negociação e pedindo novas informações para a empresa Equatorial.

Ofício – A empresa CEPISA Equatorial enviou um ofício a Assembleia Legislativa solicitando a que a audiência pública fosse adiada para o dia 13 de dezembro e que, por compromissos previamente agendados, nenhum representante da empresa poderia participar.

Fonte: Alepi

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