Educação

Comissão de Ética da Presidência instaurou inquérito para apurar denún

Piauí Hoje

Segunda - 13/09/2010 às 05:09



A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou nesta segunda-feira (13) por meio de nota que contratou um escritório de advocacia para processar a revista "Veja" contra o que ela chama de "calúnias".Reportagem da edição deste final de semana da revista afirma que o empresário Fábio Baracat participou de reuniões com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, intermediadas pelo filho da ministra, Israel Guerra, dono da consultoria Capital. A finalidade, segundo a publicação, era fechar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios.O advogado da Editora Abril, que publica a revista, Alexandre Fidalgo, disse que só vai se pronunciar sobre o caso a ação for ajuizada.Segundo a revista, na negociação, foi cobrada do empresário uma propina de 6% para o fechamento do contrato. De acordo com a publicação, seria destinada a saldar "compromissos políticos". Além da suposta propina, intitulada "taxa de sucesso", assessores da Casa Civil teriam exigido pagamentos mensais, diz o texto.Nesta segunda-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a instauração de procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista "Veja".Em ofício encaminhado à Comissão, a ministra reafirmou a disposição de abrir os seus sigilos bancário, telefônico e fiscal, se necessário, bem como os sigilos de seu filho Israel Guerra.Veja a íntegra da nota"A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, contratou o escritório de advocacia Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano e Renault Advogados Associados para atuar nas ações judiciais contra as calúnias publicadas pela revista Veja desta semana - todas já contestadas por meio de nota à imprensa.Pela manhã, a ministra também solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a imediata instauração de procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista Veja desta semana. Na solicitação, a ministra reafirmou a disposição de abrir os seus sigilos bancário, telefônico e fiscal, se necessário, bem como os sigilos de seu filho Israel."A nota foi emitida pela Casa Civil.

Fonte: G1

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