Os fiscais do Procon (Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor) descobriram durante operação contra a venda de gasolina em residências nos bairros de Teresina que o combustível está sendo vendido em tambores e fracionados em garrafas peti de dois litros. O chefe da Fiscalização do Procon, Sandro Alves, disse que os fiscais encontraram pontos de venda de gasolina combustíveis instalados em cozinhas, fogões e quartos ligados às cozinhas. "Encontramos a gasolina sendo vendida fracionada em vazilhames de quatro litros, em garrafas peti de dois litros", declarou Sandro Alves. Ele acredita que a venda de combustível dentro de cozinhas, fogões e em quartos próximos de cozinhas pode causar grandes incêndios com a destruição de quarteirões inteiros. Sandro Alves disse que como a venda clandestina é difícil de ser detectada porque não existem placas ou indicativos as denúncias das irregularidades só podem ser feitas pelos vizinhos. Ele garante que os responsáveis pelas denúncias terão as identidades mantidas em sigilo. "Neste momento, nós estamos precisando da colaboração da população para que essa prática clandestina seja combatida", falou Alves. A comercialização de gasolina de forma clandestina é crime. O produto só pode ser vendido por postos e estabelecimentos autorizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Existe também a possibilidade do combustível vendido em residências estar adulterado. A Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo está investigando se existem postos de cumbustíveis formais ou distribuidoras abastecendo os postos de venda de gasolina clandestinos. Os preços da gasolina comum nos postos de venda clandestinos está entre R$ 2,20 a R$ 2,30, enquanto nos postos de combustíveis formais o preço do litro é de R$ 2,51.
Fonte: Meio Norte
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