Foto: Paulo Pincel
Wellington Dias com Ciro Nogueira e Marcelo Castro nas convenções governistas
O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, prometeu 100% do PP trabalhando pela eleição de Wellington Dias a governador e Marcelo Castro a senador. “Vou trabalhar para que 100% dos Progressistas votem no Wellington Dias e em Marcelo Castro, agora as lideranças são livres. Não tem essa de faca no pescoço. Eu vou trabalhar com convencimento. Assim como quero contar com o apoio do PT. Tinham algumas restrições, mas está solucionado”, garantiu o senador em entrevista na TV Cidade Verde nesta segunda-feira (20).
O senador admitiu que todos os políticos do Piauí, inclusive ele, têm uma dívida muito grande com o Sul do estado. “Eu me incluo entre os devedores... Por conta da pouca população, os políticos não dão tanta atenção, não tem muitos votos lá. Eu acho que isso é um erro grave e temos que corrigir. Nós temos que ver o sul como a grande alavanca do crescimento do país e não só do Piauí. Temos que levar infraestrutura, já que é um polo de desenvolvimento do país. É a última fronteira agrícola”, defendeu.
Ciro revelou que o foco do próximo mandato serão as obras estruturantes, citando a adutora do litoral, a conclusão da rodovia Transcerrados e a transnordestina. “Sobre a transnordestina, passei a semana passada inteira para tentar voltar essa obra e final do ano retomar e a gente concluir no ano que vem. Consegui os recursos para a duplicação [das rodovias BR-316 e BR-343], mas não tinha os projetos, temos que trabalhar esse estado a curto e médio prazo. Próximo ano é o ano de atrair grandes indústrias. Não depende só de vontade política”, advertiu o senador.
Sobre o voto em Lula, Ciro Nogueira lembrou que sempre disse que se o ex-presidente Lula fosse candidato teria o seu apoio. “Estranho seria se eu tivesse mudado de posicionamento. O partido apoiou Geraldo Alckmin e liberou os estados. Aqui foi unanimidade apoiar o presidente Lula. A decisão de apoiar o Lula não é só minha. É um sentimento de gratidão que o piauiense tem a ele. Na caminhada ele estava ali como vice e se eu apoio o Haddad apoio o Lula, que não pode estar aqui. Apenas consolidamos que estamos dizendo há 2 anos. Na convenção ficou claro que os estados foram liberados. Nunca deixei dúvida da minha palavra e vou manter até o final da minha vida pública. Nosso apoio ao presidente Lula é incontestável e se ele vier a ser impugnado vamos nos reunir e tomar uma definição”, avisou.
Fonte: Paulo Pincel
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