Foto: Montagem
Herpáclito Fortes, Ciro Nogueira e Paes Landim
Um dos políticos citados na delação de Cláudio Melo Filho, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) nega ter recebido propina da Odebrecht, como consta no conteúdo da delação do vice-presidente de Relações Institucionais da construtora Odebrecht, Cláudio Melo Filho, foi o assunto principal do encontro.
Ciro Nogueira garante que as doações recebidas da empresa pelo Partido Progressista foram legais e “devidamente declaradas à Justiça Eleitoral”.
O deputado Heráclito Fortes, em nota, negou ter recebido a propina de R$ 200 mil, como delatou Cláudio Filho. “Vale ressaltar ainda que as doações feitas pela empresa foram devidamente registradas na Justiça Eleitoral e as contas de campanha aprovadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Tudo rigorosamente de acordo com a lei”.
Heráclito ressalta, na nota, que sempre se colocou aberto críticas, sugestões e opiniões de quem quer que seja, “afinal estamos em um país democrático e a opinião pública deve ser respeitada. Porém, quando essas colocações vêm em tom de insultos, xingamentos e agressões, dá-nos o direito também de excluir tais comentários. Esclarecidos estes pontos, reforçamos o nosso compromisso em contribuir com o debate. Assim, se faz uma democracia”.
Os outros políticos citados na delação - deputados federais Hugo Napoleão e Paes Landim - não se manifestaram sobre as denúncias.
Vazamento
Na delação de Cláudio Melo Filho, são citados 40 nomes de políticos, com riqueza de detalhes sobre locais e datas dos encontros e os valores das propinas pagas. O próprio Michel Temer é acusado de arrancar dinheiro da Odebrecht. A propina teria sido entregue a assessores próximos de Temer, inclusive a Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil.
Fonte: Redação
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