Política

Ciro Gomes só não será candidato se o PDT não quiser

Ex-ministro de Lula veio a Teresina participar da convenção do PDT

Terça - 10/10/2017 às 19:10



Foto: Jorge Bastos/CCom Ex-ministro Ciro Gomes em Teresina
Ex-ministro Ciro Gomes em Teresina

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, avisou: tem conhecimento, capacidade, experiência e ficha limpa.  “Só não serei candidato a Presidente da República se o Partido Democrático Trabalhista não quiser”. O PDT do Piauí quer. Tanto que o partido trouxe o ex-ministro de Lula a Teresina, nesta terça-feira (10), para participar da convenção que reconduziu o presidente Flávio Nogueira para comandar a sigla por mais dois anos.

Caso seja eleito, em 7 de outubro de 2018, Ciro afirma que já tem pronto um plano de governo, as estratégias traçadas capazes de mudar o Brasil, que inclui uma negociação com o Congresso, mas não no varejo, mas no atacado, oportunizando inclusive os pequenos partidos.      

Ciro Gomes conversou com os jornalistas em Teresina e concedeu entrevistas a vários canais de TV, quando analisou a crise financeira que atinge 23 dos 27 estados da federação - exceto Piauí, Ceará, Maranhão e Amapá; criticou o Poderes, que também são responsáveis pela situação de instabilidade no país, citando as denúncia de corrupção envolvendo os governos Lula, Dilma e Temer e envolvendo a maioria dos parlamentares da Câmara e do Senado, onde quadrilhas agem impunes.

Candidatíssimo a suceder Michel Temer em 2018, Ciro Gomes adiantou que uma das estratégias para vencer as eleições no ano que vem é pedir que o brasileiro escolha bem e renove o Congresso Nacional, não votando em bandido.

Ciro Gomes entende que para fazer um bom governo vai precisar de apoio de deputados e senadores, mas não de integrantes das quadrilhas que se instalaram no Congresso, em Brasília, mas de políticos comprometidos com seus eleitores, com seus estados e com o país. O ex-governador afirmou que existem políticos sérios, decentes, honestos em todos os partidos e que cabe ao eleitor defenestrar os corruptos da política.

Fonte: Paulo Pincel

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