Foto: Francisco Leal/CCom
Wellington Dias com Ciro Nogueira e Iracema Portela
O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, afirmou nesta segunda-feira (23), que não acredita que a escolha da senadora como candidata a vice-governadora seja uma estratégia do PT, para continuar no poder em 2022, com a saída do governador Wellington Dias para concorrer ao Senado, caso ele consiga se reeleger agora em 2018.
Como vice Regina Sousa assumiria o mandato em abril de 2022. "Eu espero que o Wellington não esteja pensando em 2022 com esta atitude; que ele esteja pensando em escolher o melhor vice para a sua gestão e que ele tenha sucesso como governador do Piauí", afirmou Ciro em entrevista à TV Cidade Verde.
O senador lembrou que chegou a advertir Wellington sobre pensar em 2022 antes de vencer as eleições deste ano. "Eu disse a ele: Wellington, quer acabar com essa confusão? Anuncie que vai ficar até o final do governo. Acaba essa disputa, essa situação. Acho que você completa um ciclo de quatro governos no estado, consolida o seu projeto e a gente encerra essa discussão. Acho que era o ideal. Vamos viver primeiro 2018. Eu falei que nosso partido terá candidato em 2022, mas acho que é correto”.
O Progressistas, avaliou Ciro Nogueira, tornou-se o maior partido. E tem todo o direito de pensar grande. “Apoiamos o PT em duas legislaturas. Não estamos aqui cobrando o apoio do PT. Acho que era o justo, mas o futuro a Deus pertence. O partido tem que sonhar. Eu sou muito cobrado de o maior partido do Piauí não ter candidato agora. Isso é fruto do compromisso que nós tivemos na eleição de 2014. Estamos cumprindo a nossa palavra", ressaltou. "Continuamos mantendo a nossa palavra de apoiar. Espero que até o final da semana tenhamos uma definição sobre essa chapa”.
Sobre a questão do vice-governador, Ciro Nogueira afirmou disse que quando o Progressistas saiu da discussão, ele parou de discutir o assunto. “Só se falava nisso e criava um certo desconforto. A gente fica um pouco contente de estar fora dessa discussão. É uma definição do governador com os outros partidos. O Progressistas está fora dessa discussão".
Fonte: Paulo Pincel
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