Cidade

PROTESTOS

Mototaxistas protestam contra Uber no Ministério Público do Trabalho

“Não dá mais para trabalhar como mototaxista em teresina” diz presidente do sindicato

Bruna Raryana

Sexta - 04/08/2023 às 10:19



Foto: Bruna Raryana Mototaxistas em prosteto no Ministério Público do Trabalho
Mototaxistas em prosteto no Ministério Público do Trabalho

Acontece na manhã desta sexta-feira (4), no Ministério Público do Trabalho, um protesto organizado pelo sindicato dos mototaxistas de Teresina. Entre as reivindicações está a denúncia contra a empresa de transporte por aplicativos, Uber.

O presidente do sindicato dos mototaxistas, Antonio de Moura Neto, traz as demandas da classe para o Procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Edno Moura. Entre elas, a denúncia contra a empresa Uber que aluga motocicletas para pessoas que desejam trabalhar como motoristas de aplicativo. Segundo o presidente do sindicato, a loja que distribui motocicletas atuam de forma irregular ao lado da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito.

Foto: Bruna Raryana

O presidente do sindicato declara que devido a grande quantidade de motoristas de aplicativo na cidade, e a distribuição em massa de mais de cinco mil motocicletas alugadas, torna inviável a continuidade dos serviços da classe de mototaxistas na cidade. “Estamos diante de uma invasão terrível de pessoas trabalhando como motoristas de aplicativos, que estão retirando nosso sustento”, declara.

A classe também protesta contra a multa de não renovação que é cobrada dos mototaxistas, em que os mesmos não sabem a destinação efetiva dos valores. A multa que atualmente ainda é cobrada dos motoristas deveria ir para os cofres públicos, mas que segundo Moura, não possui direcionamento claro definido pela prefeitura e a classe exige que seja investigada a legalidade e destinação dos valores.

Foto: Bruna Raryana

Moura informou que a prefeitura já foi notificada, e que prometeram criar uma comissão investigativa, que ainda não atuou no caso. “Não queremos mais esperar, já esperamos demais. Por isso solicitamos que o MPT-PI investigue essa situação que já se arrasta desde gestões anteriores”, finaliza.

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: