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Cabeça de cuia
A lenda do "Cabeça de Cuia" foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí por meio de uma lei aprovada na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Essa lenda descreve uma figura misteriosa e sobrenatural que habita ao longo da bacia do Rio Parnaíba.
A narrativa folclórica possui várias versões, mas uma das mais conhecidas conta a história de Crispim, um pescador que, após uma tragédia familiar, foi amaldiçoado e transformado em um monstro. A maldição faz com que sua cabeça cresça como uma cujuba enquanto ele vagueia entre os rios Parnaíba e Poty, alternando entre os dois a cada seis meses. A única maneira de quebrar a maldição é devorar sete Marias virgens, tornando a lenda uma história intrigante e assustadora da região.
deputado Francisco Limma (PT) - Foto: Reprodução
O deputado Francisco Limma (PT), autor da proposta, enfatizou a importância de reconhecer manifestações culturais como patrimônio e afirmou que isso contribui para a preservação de "práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios, modo de fazer, celebrações, formas de expressões cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas".
Além disso, a Alepi também aprovou o Projeto de Lei 173/23, que declara a "Marcha para Jesus" como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí. "A Marcha para Jesus é uma marcha cristã ecumênica internacional que ocorre em várias cidades espalhadas pelo mundo, estando presente em 170 países. Esta Casa reconhece a Marcha como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí. Nós esperamos, com certeza, que nosso governador sancione e reconheça o trabalho que a Marcha tem feito para tirar várias pessoas do mundo dos vícios e das agressões, por meio do ensinamento", disse o deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos).
deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos) - Foto: Alepi
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