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MANIFESTAÇÃO

Em greve há 259 dias, profissionais da educação fazem ato nesta sexta (27)

Eles exigem negociação com Firmino (PSDB) que está há mais de 300 dias sem receber a categoria

Da Redação

Quinta - 26/11/2020 às 15:51



Foto: Divulgação Sindserm Grevistas fazem ato nesta sexta (27)
Grevistas fazem ato nesta sexta (27)

Em greve há 259 dias, profissionais da Educação realizam ato público em frente ao Palácio da Cidade nesta sexta-feira, dia 27 de novembro, às 8h. A atividade pretende exigir negociação da Pauta de Reivindicações protocolada no dia 13 de janeiro deste ano, pois o prefeito Firmino Filho (PSDB) está há 306 dias sem negociar com a categoria.

Os manifestantes reivindicam o pagamento dos sete meses de retroativo do Piso do Magistério, mudanças de nível e titulações para todos(as), a devolução dos descontos ilegais, eleições para as direções em todas as escolas e CMEI’s, estrutura para as atividades remotas,  o direito às férias de janeiro de 2021 e vários outros pontos previstos na legislação.

O SINDSERM destaca que em todas as atividades promovidas pelo SINDSERM Teresina são denunciadas arbitrariedades realizadas pelo atual gestor que, em vez de negociar, prefere utilizar a perseguição para tentar destruir o movimento. “Mesmo com a Greve dentro da legalidade, Firmino faz ataques brutais e ilegais, zerando os contracheques de 78 servidores (as) da educação que se destacam na liderança do movimento grevista, na tentativa de intimidar as(os) outras(os) 428 profissionais que resistem e permanecem em greve”, diz professor Sinésio Soares, da Coordenação Geral do SINDSERM.

Outra forma de perseguição foi denunciada em ato público em defesa do Direito à Saúde, no dia 12 de novembro deste ano, em frente ao Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT), onde cinco professoras tiveram suas assistências à saúde canceladas por participarem e permanecerem ativas na greve. O SINDSERM está registrando Boletim de Ocorrência quando o atendimento à saúde é negado a profissionais, e conseguindo reverter essa tentativa de humilhação e intimidação.

As manifestações seguem as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) com distanciamento social e uso obrigatório de máscara. 

Fonte: ASCOM

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