Corso e Carnaval prometem aquecer comércio de Teresina

Foto: DIvulgação

A expectativa é que as festividades impulsionem a tendência de recuperação na economia

Teresina (PI) - Com a proximidade do Corso de Teresina, que ocorre no sábado (3), e das festas de Carnaval, que começam na próxima quinta-feira (9), o comércio de Teresina se prepara para o aumento na venda de produtos para a folia. De vestuário aos acessórios, os lojistas ampliam o estoque para ofertar seus produtos aos clientes que buscam aproveitar a oportunidade para desfilar na avenida.

A empreendedora Kelly Gonçalves, proprietária da Lojas Zemp, especializada em acessórios, diz estar se preparando desde o ano passado para as vendas do período carnavalesco e afirma ter boas expectativas para as festividades.

“Desde novembro estamos realizando compras, preparando o estoque e arrumando as lojas para o carnaval. Como esse ano a festa será mais cedo, nos preparamos para iniciar janeiro em ritmo de carnaval”, destacou a empreendedora.

A expectativa, segundo Kelly, é que as vendas aumentem na véspera do Carnaval, quando os foliões de última hora aproveitam para encontrar a sua fantasia.

Para Tertulino Passos, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Piauí (Sindilojas-PI), existe uma boa perspectiva para as vendas deste ano nos setores relacionados à folia, superando as vendas do ano anterior.

“Nossa expectativa para o Carnaval é bem positiva, em especial os setores de roupas e adereços. Esses produtos estão tendo uma procura bastante significativa e acreditamos que esse ano será bem melhor do que o ano passado”, apontou.

Ainda segundo o presidente, existe uma tendência de recuperação na economia, apesar de ainda não atingir a nível local o mesmo patamar de 2019. Além disso, Tertulino destaca que o público ainda prefere ter o produto em mãos para experimentar e observar a qualidade das peças.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), há uma estimativa de que o Carnaval 2024 movimente até 9 bilhões de reais, valor 10% mais alto do que o registrado em 2023. Os dados apontam para uma possível tendência de recuperação pelo quarto ano seguido, superando pela primeira vez o patamar anterior à pandemia de Covid-19.