Na próxima semana, a Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) desencadeará, na próxima semana, uma grande operação com a prisão de dez pessoas, Advogados, médicos, irmã de advogado e empresários em Parnaíba (345 km de Teresina) por fraude contra o DPVT (seguro obrigatório para cobertura de acidentes de trânsito) e contra o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).Um advogado de Parnaíba é acusado de usar um rapaz que estava procurando resgatar dinheiro de aposentadoria da avó, morta,que tinha ficado depositado em uma conta já que seus pais.Ele percebeu que daria uma ótimo negócio e providenciou uma certidão de nascimento em que o rapaz se transformou de neto para filho e assim receberam o dinheiro depositado pelo INSS na conta da aposentada morta.O rapaz com nome fictício cresceu e chegou o tempo para casar. Casou, de verdade, com a irmã do advogado. Depois do casamento, a noiva saiu para um lado com o advogado e o noivo para o outro.Depois do casamento, foi providenciada a morte fictícia do rapaz. Aí providenciaram um atestado de óbito falso para o rapaz. Assim, a irmã do advogado, "viúva", recebeu a pensão porque tinham sido providenciadas contribuição para a Previdência Social e o dinheiro do DPVAT, o seguro.A empresa de seguro que ia pagar o DPVAT estranhou porque no atestado de óbito apareceu que o rapaz com nome fictício como se tivesse morrido de acidente de trânsito, mas por AVC (Acidente Vascular Cerebral) quando deveria ser por TCC (Traumatismo Cerebral Craniano).Quando a fraude foi descoberta, o rapaz foi convocado para ir embora de Parnaíba, mas ele teimou e não quis ir embora. Por isso, o mataram com um tiro na cabeça quando abriu a porta. Foi quando a polícia descobriu que aquela pessoa que morreu com um tiro já tinha morrido antes, com direito a atestado de óbito. A operação da Cico vai prender 10 pessoas em Parnaíba, inclusive pessoas de entidades importantes.
Fonte: MN
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