Chefe de MI5 diz que haverá atentados no Reino Unido

O chefe do serviço secreto de segurança nacional do Reino Unido, Andrew Parker, garantiu que haverá atentados terroristas de matriz islâmica no país


Reino Unido

Reino Unido Foto: Google Images

O chefe do serviço secreto de segurança nacional do Reino Unido, Andrew Parker, garantiu que haverá atentados terroristas de matriz islâmica no país nos próximos anos, em uma entrevista inédita à imprensa.

O jornal "The Guardian" entrevistou Parker e divulgou o conteúdo da conversa nesta terça-feira (1), destacando que foi a primeira vez em 107 anos de operação da agência MI5 que seu chefe falou à imprensa. De acordo com Parker, a ameaça representada pelo Estado Islâmico (EI) e pela Al-Qaeda é "contínua" e, por isto, os níveis de alerta devem permanecer altos, com chances "prováveis" de atentados.

Trata-se de "um dos momentos mais perigosos" para o Reino Unido, segundo a avalição do chefe dos serviços secretos. "Espero que nós identifiquemos e individualizemos grande parte das tentativas de ataque contra o país", disse, ressaltando, porém, que não há 100% de acerto, "já que existem vários modos de cometer atentados e facilidades".

Parker também afirmou que há radicais islâmicos de origem britânica que vivem atualmente no país e poderiam cometer ataques. Cerca de 3 mil pessoas, consideradas "integralistas islâmicas violentas", estariam no Reino Unido nos dias de hoje.

O MI5 desarticulou 12 atentados no Reino Unido nos últimos três anos. "Os ataques estão com níveis mais altos e mais experientes de tudo que eu já vi em minha carreira, e estou no MI5 há 33 anos", confessou o chefe do serviço secreto. Além das chances de terrorismo, Parker disse na entrevista ao "The Guardian" que a Rússia representa uma "crescente ameaça" para a segurança britânica.

"Moscou conduz uma política externa de modo agressivo, que incluem recursos como propaganda, espionagem e ciberataques" contra países europeus, disse Parker, informando que a Rússia mantém vários agentes no Reino Unido que buscam informações sigilosas sobre economia, diplomacia e estratégia militar. (ANSA)

Fonte: Noticias ao Minuto

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