CGE passa a controlar gastos em oito órgãos estaduais

Controladoria monitora a Emgerpi, Emater, Policia Militar, Seduc, Seinfra, Seplan, Sesapi e, Uespi


Governador do Piauí, Wellington Dias, com Fabio Abreu e Franzé Silva

Governador do Piauí, Wellington Dias, com Fabio Abreu e Franzé Silva Foto: CCom/João Albert/PK

A Controladoria-Geral do Estado do Piauí designou auditores para monitorar as despesas em oito órgãos do governo Wellington Dias, através do Sistema de Controle Interno (Sincin), que facilita e agiliza o acompanhamento dos principais gastos do Executivo. São eles: Uespi, Seplan, Policia Militar, Sesapi, Emater, Emgerpi, Seinfra e Seduc.

Entre as principais despesas acompanhadas estão aquelas relacionadas à folha de pagamento (contratação de servidores efetivos, contratação de comissionados, de temporários), obras, locação de veículos, locação de mão de obra, convênios de despesas e parcerias voluntárias, compra de medicamentos, passagens aéreas e despesas com publicidade e patrocínio

O sistema concentra em um único sistema, cerca de 40 tipos de despesas diferentes, que passam a ser analisados previamente pelo controle interno de cada órgão e pela CGE.  

“Desde junho, quando o sistema foi lançado para teste, já foram analisados mais de R$ 24 milhões em recursos e 987 processos com as diversas opiniões, pareceres plenos, com ressalvas (quando tem falha formal) ou adversos (quando existem indícios de irregularidades). As orientações são sempre prévias para o gestor para tomada de decisão quanto à autorização do pagamento. Se existir falha grave, nossa orientação é que não faça o pagamento antes de corrigi-la evitando um possível dano ao erário”, explicou o gerente de Controle Interno da CGE, Márcio Rodrigo Souza, durante a apresentação do sistema ao governador Wellington Dias,  nesta quinta-feira (24), no Palácio de Karnak.

“Com esses 40 roteiros que a CGE elaborou, já é possível controlar 99% dos recursos do Estado na fase da contratação e na fase da execução, emitindo uma opinião prévia, orientativa e objetiva, indicando se há falhas e como corrigi-las. Isso com o menor esforço possível, é o grande ganho que a tecnologia nos permite. Hoje, analisar um processo de complexidade razoável exige de alguém também razoavelmente treinado, um esforço, de no mínimo um dia de trabalho, ou 360 minutos. Com a nossa ferramenta, essa mesma análise, com padrão de qualidade ainda melhor, porque já está pré- estabelecida toda a fundamentação legal para toda a análise e recomendação é feito em até 15 minutos”, revelou o diretor da CGE.

Fonte: Redação

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