Política

Cepisa vai à Justiça para continuar cortando a energia

Nonato Castro também vai manter o programa de demissões na empresa

Quarta - 09/01/2019 às 23:01



Foto: Cepisa Presidente Nonato Castro e o diretor Cosme Cezário
Presidente Nonato Castro e o diretor Cosme Cezário

Em tom de intimidação, o presidente da Cepisa – Equatorial Energia, Nonato Castro, tem ocupado a mídia para reagir às críticas contra as ações da sua gestão à frente da empresa, como o corte do fornecimento de energia para consumidores inadimplentes e as demissões de servidores sob a alegação de altos salários sem contrapartida alguma.

Nonato Castro afirmou em entrevista nesta quarta-feira (9) que vai acionar a justiça contra a prefeitura de Teresina caso insista em uma ilegalidade aprovada no apagar das luzes d ano passado.

Firmino sancionou a Lei Nº 5.323/2018, de 21 de dezembro de 2018, determina que as empresas e concessionárias ficam impedidas de interromper o fornecimento de água e de energia elétrica às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados, no âmbito do município de Teresina.

Nonato argumenta que à Agência Nacional de Energia Elétrica ou ao Congresso Nacioal cabe legislar sobre energia.

"Ninguém pode legislar sobre energia elétrica, nem Câmara, nem Alepi, somente a Aneel. É a agência que define tarifa e regulamenta por lei. Vamos recorrer da decisão e rapidinho cai", aposta o presidente.

O deputado estadual João Mádison (MDB) lembra que uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa há alguns anos proíbe o corte nessas datas. O argumento é semelhante. Porém, pelo que prometeu Nonato Castro, a lei nunca foi cumprida pela Cepisa. Se assim fosse, não haveria reação à lei municipal.

Demissões

Outra determinação de Nonato que tem sido questionada, inclusive na Justiça, a mesma que ele promete recorrer para barrar a lei de Firmino, é a demissão de servidores, alguns com mais de 30 anos de Cepisa. A alegação é que a empresa é "inchada", tem mais de 2 mil servidores, com ssaalário médio de R$ 12 mil reais, embora existam empregados ganhando acima de R$ 30 mil. As demissões vão continuar, promete o presidente da Cepisa, até que o número de servidores seja compatível com a necessidade da empresa.    

Fonte: Paulo Pincel

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