Nesta quarta-feira (22), a Central Única de Trabalhadores – CUT e demais centrais sindicais promoverão o Dia Nacional de Mobilização. Em Teresina, às 8h, trabalhadores farão concentração no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira, Centro. Posteriormente, sairão nas ruas em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
O Dia Nacional de Paralisação e mobilização inclui atividades de manifestações nas ruas da cidade, assembleias, passeatas e marchas que, segundo o presidente da CUT no Piauí, Paulo Bezerra, a ação é uma preparação para uma greve geral.
Além de defender os direitos sociais, a manifestação chama atenção para a reforma da Previdência e para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela os investimentos sociais pelo poder público. “Convocamos toda a população para vir às ruas no dia 22 de setembro para defender nossos direitos, toda classe trabalhadora deve estar presente para combater o reajuste fiscal proposto pelo governo golpista”, diz o presidente da CUT-PI.
As pautas definidas pela categoria para o dia 22 são:
- Intensificar a preparação do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização de 22 de setembro como um “Esquenta da Greve Geral”, reforçando a interrupção total ou parcial do trabalho;
- Intensificar a construção do dia 22 junto às Frentes Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo;
- Continuar a construir esse “esquenta” com as outras centrais sindicais para que também mobilizem suas bases;
- Os ramos devem continuar a convocar suas bases para a paralisação no dia 22;
- Todos os estados devem organizar plenárias de sindicatos e movimentos parceiros – como já vem sendo feito – para potencializar o “Esquenta da Greve Geral”;
- Os macrossetores também deverão contribuir na construção da mobilização.
No dia 26 de setembro, haverá uma reunião extraordinária da Executiva Ampliada onde será discutido o balanço das atividades do dia 22 e definir data (indicativa) para a Greve Geral que deve acontecer ainda neste ano. A categoria também vai construir a mais ampla unidade de ação com as demais centrais sindicais e com as Frentes nesse processo de preparação da Greve Geral por “NENHUM DIREITO A MENOS”, preservando a autonomia da CUT na agitação das palavras de ordem que consideramos centrais na atual conjuntura.
Fonte: Alinny Maria