A população do Nordeste está em alerta com a malária. A maior incidência é em áreas de floresta na região amazônica. Agora, a doença começa a se espalhar pelo litoral maranhense. O combate ao transmissor da malária é feito com a aplicação de inseticida de casa em casa.A recuperação do paciente é lenta e sofrida, por causa dos sintomas, sempre acompanhados de febre e calafrios.A doença é transmitida por um mosquito que vive em regiões de floresta e manguezais ao redor do Atlântico. No Maranhão, ocorreram este ano 2,7 mil casos de malária.São Luiz fica na rota dos navios e também dos barcos que entram e saem de modo clandestino do Suriname, da Venezuela e da Guiana Francesa. A malária vem desses países que são áreas de risco.Em uma vila, 103 pessoas estão doentes. O isolamento e a falta de orientação dificultam o tratamento. Muitos ainda recorrem a remédios caseiros. "O que eu senti um pouco melhorar foi o chá da folha de lima", diz um morador.Uma força-tarefa tenta apressar o diagnóstico e impedir o avanço do surto pela costa maranhense. "Se você retardar o diagnóstico do tratamento, tem complicações para a saúde do portador", declara Nelson Cavalheiro, coordenador programa estadual da malária.A vigilância epidemiológica faz um alerta para quem pretende viajar para as áreas de risco. "Se for dormir, ponha na sua rede ou na sua cama um mosquiteiro. É a única proteção". Explica o agente de saúde da Vigilância Sanitária Carlos Varonil.
Fonte: Agência Brasil
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