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Casos de chikungunya no Piauí tiveram crescimento de 668,2% somente es

Quarta - 20/07/2016 às 20:07



Foto: Divulgação O Aedes aegypti transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o vírus da zika
O Aedes aegypti transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o vírus da zika
Os casos notificados de dengue, apesar de manter a redução, continuam em crescimento, juntamente com os de zika e chikungunya, quando comparados ao mesmo período do ano passado. Os dados da 28ª Semana Epidemiológica foram apresentados pela Sala Estadual de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento à Microcefalia, da Secretaria de Estado da Saúde.

Em 2016, foram notificados 4.534 casos de dengue em 149 municípios, uma redução de 35,8%, quando comparado ao mesmo período de 2015, que teve 7.058 casos, em 163 municípios. Esse ano 75 municípios (33,5%) não notificaram casos suspeitos de dengue. Os dados mostram ainda redução dos casos de dengue grave e com sinais de alarme e nenhum óbito notificado. Em 2015, foram dois óbitos.

No entanto, os casos notificados de chikungunya tiveram um crescimento de 668,2% no mesmo período. De 255, em 2015, para 1.959 em 2016, notificados em 64 municípios. Teresina concentra 1.196 casos notificados, o que representa mais de 61%. Dos 592 casos confirmados laboratorialmente, 570(96%) são da capital.

Os casos de zika também mostram um crescimento contínuo. De quatro casos, em 2015, para 246 em 2016. Trinta municípios tiveram notificação, sendo que em Teresina foram 246 casos notificados, com cinco confirmados.

Microcefalia

O Piauí notificou 177 casos suspeitos de microcefalia, sendo dois confirmados por zika vírus e 87 com exames sugestivos para processo infeccioso, 14 estão em investigação e 74 foram descartados como processo infeccioso.

Os casos foram notificados em 71 municípios, sendo que Teresina(62), Parnaíba(11), Barras(06), Altos (04), José de Freitas(05) e Piripiri (04) foram os que tiveram o maior número de notificação.
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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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