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Cantor piauiense pede ajuda para provar inocência

Wesley Jairo foi confundido com o irmão e quer ajudar para provar quem é

Sábado - 24/03/2018 às 14:03



Foto: Arquivo pessoal Wesley Jairo foi confundido com o irmão
Wesley Jairo foi confundido com o irmão

O cantor e compositor piauiense Wesley Jairo dos Santos Silva, 27 anos, foi preso injustamente aos er confundido com o irmão. Depois disso, teve que morar na rua, onde passou fome. Hoje, vive em prisão domiciliar na cidade de Goiânia, depois dessa confusão da Justiça. Wesley paga por um crime que não cometeu. Por sorte e boa vontade de uma amiga advogada conseguiu liberta-lo.

“Ela descobriu que meu nome tinha sido dado em um roubo em Planaltina no Distrito Federal, por um jovem que foi preso em flagrante, em agosto de 2014. Esse jovem era meu irmão, que morreu um mês depois. Só que no mesmo processo, ele tinha assinado o nome dele verdadeiro. Mesmo assim, o processo corre como se fosse eu, sendo que lá tem a foto dele, os dados dele e somente o meu nome”, lamenta o piauiense.

Wesley Jairo lembra que a prisão aconteceu no auge da carreira, quando fazia shows, estava compondo, inclusive participou na abertura do show do Gustavo Lima, em Anápolis.

“Hoje eu vivo de favor, não consigo arrumar emprego porque estou com nome sujo. Mas, eu não desisto. Compus uma música que consegui passar para um cantor solo de São Paulo por R$ 2 mil e esse dinheiro eu investi para saber mais sobre o processo. A advogada foi em Brasília e conseguiu trazer uma cópia para mim, estamos aguardando a revisão criminal já faz cinco meses, sendo que a mulher disse que sairia em três. Mas, como não tenho dinheiro para pagar o advogado estou aguardando, infelizmente a justiça é assim”, desabafou.

Wesley Jairo esperar a boa vontade da Justiça, já que nunca foi ouvido. “Não consigo me livrar... Eu fui preso, a minha advogada conseguiu me soltar, mas todo mês tenho que comparecer ao Fórum, assinar papel e está me prejudicando porque não posso sair para fazer shows, pela restrição do horário da prisão domiciliar e por isso vivo de favor, que Graças a Deus, encontrei pessoas boas que me ajudam aqui [...] Se eu tivesse condição de pagar um advogado bom, eu tinha limpado o meu nome. Eu já vi aqui em Goiânia, mais três casos iguais ao meu, que o irmão usou nome do outro. Por isso, eu preciso um pouco de ajuda, não financeira, mas de alguém tentar me ajudar a se livrar desse processo. O resto eu corro atrás, porque isso me deixa envergonhado e constrangido, já que se eu for parado pela polícia, ela pode me chamar de bandido e isso não é bom”, finalizou o cantor.   

Fonte: Agências

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