O caso envolvendo o Imperador é o mais recente. Na última semana, uma execução judicial na 47ª Vara Cível do Rio de Janeiro deu prazo até 3 de julho para o Rubro-negro pagar cerca de R$ 1 milhão ao atacante. A dívida é referente a bonificações no valor de R$ 500 mil pelo ano de 2009. O patamar de cerca de R$ 1 milhão foi atingido com as correções. O jogador deveria receber o montante em cinco parcelas de R$ 100 mil, o que não aconteceu.
O prazo de cobrança de dois anos prescreveu, mas a ex-presidente Patricia Amorim assinou uma confissão de dívida em 2012 no valor inicialmente cobrado. Nada foi depositado e o imbróglio parou na Justiça. O Flamengo deu bens como garantia e ganhou tempo para discutir a questão em juízo.
"O juiz apreciará o que oferecemos e poderá até conversar com o Adriano. Se os bens não forem aceitos, fica o risco de penhora, mas não neste momento. Buscar o acordo pode ser uma saída", explicou o diretor jurídico do Flamengo, Bernardo Acioly.
Já a questão sobre Petkovic tem origem no acordo quitado pelo Rubro-negro com o agora técnico no valor superior a R$ 17 milhões. No entanto, o sérvio tenta obter na Justiça o pagamento da multa por atraso de cinco dias em uma das 39 parcelas. Caso obtenha êxito, ele terá direito a cerca de 30% do valor inicial.
Porém, ao que tudo indica, o heroi do tricampeonato estadual de 2001 dificilmente obterá sucesso. Ele sofreu três derrotas recentes e tenta mais um recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
"Uma das parcelas foi paga com atraso de cinco dias. Por conta disso, o Petkovic atravessou uma petição para solicitar a aplicação da multa. O juiz não aceitou. Ele recorreu através de agravo de instrumento ao Tribunal de Justiça do Rio. Perdeu novamente. Os advogados foram ao STJ e tiveram outra negativa. Foram três recusas em instâncias diferentes e a situação está em curso no gabinete do ministro relator. Temos a confiança de que venceremos pela quarta vez. O Flamengo honrou e quitou a dívida com um ex-funcionário. Não tem menor sentido qualquer coisa além disso. Não é um caso que nos preocupa", encerrou Acioly.
Fonte: uol