Política Nacional

Denúncia de corrupção contra Temer será votada na quarta

Votação começa quando for atingido o quórum mínimo de 342 deputados em plenário

Segunda - 31/07/2017 às 14:07



Foto: Igo Estrela/Folhapress Rodrigo Maia e Michel Temer
Rodrigo Maia e Michel Temer

A Câmara dos Deputados vota na próxima quarta-feira (2), se cumprida a promessa do presidente da Casa, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), de submeter ao plenário na volta do recesso legislativo, da autorização para prosseguimento da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.  A votação só depende da presença de deputados em Plenário.

A votação da denúncia será nominal, com chamada dos deputados por ordem alfabética. No microfone, cada um vai responder “sim”, “não” ou “abstenção”, como na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Antes do início da votação, a defesa do presidente Michel Temer terá 25 minutos para se manifestar, mesmo tempo concedido ao relator do parecer vencedor na CCJ, Paulo Abi-Ackel. Em seguida, haverá discussão entre os deputados inscritos. Um requerimento para encerrar a fase de debates poderá ser votado após dois parlamentares terem falado contra a denúncia e dois a favor.

A votação terá início depois que for atingido o quórum mínimo de 342 deputados. Se o número não for alcançado, a sessão será encerrada e remarcada para seja feita uma nova votação.

Senado

No Senado, a semana começa com reunião de líderes para definir a pauta de votações dos próximos dias. Duas medidas provisórias precisam ser votadas para liberar a análise de outros projetos. Já o Conselho de Ética da Casa pode se reunir para analisar denúncia contra senadoras da oposição. O presidente do Conselho, João Alberto (PMDB-MA), disse que pode convocar nesta semana uma reunião do colegiado para analisar denúncia contra senadoras da oposição que obstruíram a votação da reforma trabalhista no Senado.

No dia 11 de julho, elas ocuparam a Mesa do plenário e impediram o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), de dar início à votação da proposta, que acabou sendo aprovada após 11 horas de sessão.

Caberá aos integrantes do Conselho de Ética decidirem se abrem ou não processo contra Glesi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Fátima Bezerra (PT-RN), Ângela Portela (PDT-RR) e Regina Sousa (PT-PI).

Se o caso for aberto, as senadoras poderão ser punidas com advertência ou censura.

Há um pedido, assinado por mais de 20 senadores, para que João Alberto reconsidere a decisão de acolhimento da denúncia.

Fonte: Redação/G1

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