Brasil

Organização transfere onça pintada cega para instituição no Goias

Merlin foi vítima de caça e resgatado há três anos, no Maranhão, após levar um tiro na cabeça que provocou uma lesão que o deixou cego dos 2 olhos.

Redação

Sexta - 17/01/2020 às 07:17



Foto: Ascom Onça cega
Onça cega

A organização sem fins lucrativos AMPARA Animal, em parceria com a ONG Nex, ajudou a organizar uma operação delicada para devolver à onça pintada Merlin uma parte do que foi tirado em 2016. Na época, um tiro disparado por caçadores deixou o animal cego dos dois olhos.

O resgate foi realizado pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), na região da baixada maranhense, no município de Pinheiro (MA). Durante esses anos, o centro de triagem fez o melhor possível para cuidar dela, inclusive oferecendo-a para diversos zoológicos a fim de ser cuidada em um espaço melhor. Porém, todos se recusaram a recebê-la por conta da sua deficiência visual.

Foi quando em agosto de 2019, a AMPARA Silvestre, o braço da AMPARA Animal que cuida de animais silvestres, recebeu a ligação da ativista Alexia Dechamps e a informação de que uma onça-pintada macho havia sido resgatada pelo Cetas. Após estar devidamente informada da situação e dos cuidados que Merlin necessitava, a AMPARA Silvestre, que já estava conduzindo a campanha #lifeprint em prol das onças do Brasil, desenvolveu um plano para que ela pudesse ter de volta pelo menos parte do que foi tirado dela de forma violenta e cruel.

 

 

O capítulo final da história foi um sucesso: Merlin foi transferido do Maranhão para um grande parceiro da organização, o NEX, em Goiás, onde um recinto novo e adaptado espera por ele. Os melhores e mais capacitados profissionais cuidaram de todo o processo e estão prontos para atender todas as suas necessidades especiais.

Todos os custos de transporte, acomodação, veterinários, alimentação e do próprio recinto estão sob responsabilidade da AMPARA Silvestre. A Latam Airlines, por sua vez, foi a responsável pela cortesia do transporte aéreo da onça. Outra parte dos custos foi viabilizado pela campanha #lifeprint, mas ainda é preciso custear a manutenção desse animal tão especial, que foi vítima da crueldade humana. Por isso a ong pede doações e a sua colaboração através do canal: www.bit.ly/doacaoamparasilvestre.

Fonte: Valle da Mídia

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