Brasil

RACISMO

Nota de repúdio da Oxfam Brasil

“A violência que tirou a vida de João Alberto é mais um exemplo do racismo estrutural que a população negra brasileira enfrenta todos os dias no país”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.

Redação

Sexta - 20/11/2020 às 15:54



Foto: Divulgação João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto em um Carrefour em Porto Alegre
João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto em um Carrefour em Porto Alegre

O assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro conhecido como Beto, por dois seguranças da loja Carrefour em Porto Alegre (RS) na noite desta quinta-feira (19/11) – véspera do Dia da Consciência Negra – foi mais um ato bárbaro que nos indigna e exige punição exemplar dos responsáveis.

“A violência que tirou a vida de João Alberto é mais um exemplo do racismo estrutural que a população negra brasileira enfrenta todos os dias no país”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.

No Brasil, 56,1% dos 210 milhões de habitantes se declaram pretos ou pardos, segundo o IBGE, e são vítimas de um racismo diário que mata, exclui e condena à pobreza e violência.

Na última década, a taxa de homicídios em geral contra negros cresceu 11,5%, enquanto a da minoria branca caiu 12,9%, segundo o Atlas da Violência divulgado em 2020.

A Oxfam Brasil se solidariza com a família de João Alberto e cobra das autoridades ação inequívoca contra os que cometeram o crime.

Fonte: Regina Terraz/Alquimia Comunicação

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