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CRIME

Lideres do PCC, rachado, querem matar Marcola, maior nome da facção

O conflito vem preocupando autoridades e já deixa rastros de sangue em São Paulo

Da Redação

Quarta - 20/03/2024 às 12:28



Foto: Pensar Piauí MONTAGEM PENSARPIAUI
MONTAGEM PENSARPIAUI

O racha é provocado por uma disputa de poder entre Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, a maior liderança do PCC, contra antigos aliados que já fizeram parte da alta cúpula da facção. Todos estão isolados no sistema penitenciário federal.

“Familiares e comparsas desses integrantes têm procurado a polícia pedindo proteção”, afirmou o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em entrevista à Band.

O racha histórico no PCC acontece após Marcola ter a liderança contestada por outros três chefões da facção: Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Abel Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho.

O principal motivo do conflito seria um diálogo gravado entre Marcola e policiais penais federais na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Na ocasião, o líder máximo do PCC afirma que Tiriça seria um “psicopata”.

A declaração foi usada por promotores durante o julgamento de Tiriça, que foi condenado a 31 anos e 6 meses de prisão, em 2023, por ser o mandante do assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo. A fala de Marcola teria sido interpretada pelos antigos aliados como uma espécie de delação.

Outros líderes históricos também tomaram partido e se voltaram contra Marcola, segundo Gakiya. Entre eles, estão Daniel Vinicius Canônico, o Cego, e Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal.

De acordo com o promotor, Marcola já teria dado a ordem para expulsar do PCC e decretar a morte dos antigos aliados. Por sua vez, os dissidentes também deram ordens para expulsar e matar o chefão da facção.

“É uma disputa pelo poder”, disse Gakiya.

Com informações do Metrópoles

Fonte: Pensar Piauí

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