Os idosos querem incluir mais opões de remédios na cesta de medicamentos da Farmácia Popular, entre eles Viagra e Cialis, eceitadas por médicos em casos de disfunção erétil.

A ampliação de remédios foi definida em reunião entre representantes das centrais sindicais e de sindicatos de aposentados. A nova lista deverá ser apresentada até amanhã ao governo federal. A decisão de que os remédios serão gratuitos ou terão preço menor será do conselho gestor do programa.

A proposta é acrescentar mais 30 patologias à cobertura da rede particular de farmácias. Hoje, há remédios gratuitos ou vendidos a preços baixos apenas para diabetes, hipertensão, asma e osteoporose.

Entre as doenças que seriam incluídas na lista estão ansiedade, depressão, hipertrofia prostática, enfarte, gota e úlceras. Antiarrítmicos, antibióticos e sedativos também seriam oferecidos. O médico informa que a cesta passaria a ter 60 princípios ativos diferentes de medicamentos.

“Queremos que o governo dê prioridade aos genéricos e não mais a similares, por não serem confiáveis”, explica o assessor de Saúde do Sindicato Nacional dos Aposentados, da Força Sindical, o médico Diógenes Sandim.

O presidente da Cobap, Warley Martins, reclama que os remédios da cesta atual praticamente não são mais receitados por médicos. “Como estamos com aposentadorias defasadas, será boa economia com remédios a custo baixo ou de graça”, diz.