Brasil

PARCERIA

Haddad destacou a importância da Alemanha como um parceiro para o Brasil

A parceria visa a transição energética e o desenvolvimento sustentável

Da Redação

Sábado - 06/04/2024 às 09:31



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Ministro Fernando Haddad
Ministro Fernando Haddad

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta sexta-feira (5), a importância da Alemanha como um parceiro estratégico para o Brasil na transição energética e no desenvolvimento sustentável. Durante sua participação no evento Phenomenal World para a América Latina, em São Paulo, Haddad ressaltou que a Alemanha vê o Brasil como um potencial fornecedor de energia limpa, além de um parceiro para a promoção de uma economia social e ambientalmente sustentável.

O desenvolvimento baseado no equilíbrio ecológico tem sido apresentada pelo governo federal como uma prioridade diplomática desde o lançamento, em dezembro, do Plano de Transformação Ecológica, apresentado por Haddad na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP).  

“A Alemanha está também sofrendo a ameaça de um crescimento da extrema direita. Mas hoje é o país que, do meu ponto de vista, olha para a América do Sul, em geral, e para o Brasil, em particular, com um tipo de apetite que é benéfico para os dois lados. Enxerga o Brasil, sim, como fornecedor de energia limpa”, disse o ministro.

“E o Brasil vai poder ser um grande fornecedor de energia limpa para o mundo, mas pode também ser um parceiro que se reindustrializa ou neoindustrializa, como queiram, a partir de premissas novas, de economia socialmente sustentável, ambientalmente sustentável e economicamente sustentável”, acrescentou.

Haddad também mencionou que, apesar das ameaças da extrema direita, a Alemanha demonstra um interesse crescente na América do Sul e no Brasil, reconhecendo o potencial inovador do país. Ele enfatizou que o Brasil pode se tornar um importante fornecedor global de energia limpa, enquanto busca uma reconstrução industrial baseada em premissas de sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Além disso, o Ministro destacou a falta de presença do Brasil nos planos estratégicos da China e dos Estados Unidos, mas ressaltou que não percebe nenhum menosprezo por parte desses países. Ele lembrou das parcerias estratégicas entre Brasil e Alemanha na década de 1970 e observou que a recente decisão da Alemanha de abandonar a energia nuclear em favor do desenvolvimento sustentável pode abrir novas oportunidades de cooperação bilateral.

Fonte: Agência Brasil

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