Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes recebeu em seu gabinete uma proposta de delação premiada feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao fechar o cardo de delação premiada, Mauro Cid deve confessar os crimes e entregar todos os envolvidos, incluindo o ex-presidente. O acordo ainda depende de aprovação do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com Bela Megale, do jornal O Globo, o militar "deve implicar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em seus depoimentos". "Em posse do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo se Cid relatar todos os fatos que pesam sobre ele, indicando a participação de outros envolvidos. Ou seja, o acordo não se limita a apenas confessar seus crimes, mas a apontar o papel de todos os envolvidos, entre eles, o ex-presidente", relata a jornalista.
O tenente-coronel já deu três depoimentos extensos à Polícia Federal, mas isso representa apenas o início do processo. Caso sua delação seja aprovada pelo Ministério Público Federal e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid será obrigado a prestar uma série de depoimentos para esclarecer os detalhes de todos os inquéritos em que ele é mencionado como investigado.
Fonte: Com informações do G1 e Brasil 247
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