Brasil perdeu R$ 2,3 bilhões em um ano com doenças do Aedes

Levantamento mediu impacto direto e indireto de zika, dengue e chikungunya em 2016, ano em que o país teve cerca de 2 milhões de casos relacionados ao mosquito.


Mosquito Aedes aegypti

Mosquito Aedes aegypti Foto: Reprodução

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (30) estimou o prejuízo na economia brasileira devido à transmissão de zika, dengue e chikungunya em 2016. De acordo com a empresa de consultoria e pesquisa Sense Company, o impacto direto e indireto chegou a R$ 2,3 bilhões. Naquele ano, o Brasil teve quase 2 milhões de casos de doenças relacionadas ao Aedes aegypti.

Os dados foram pedidos à consultoria pela empresa Oxitec, que trabalha com estratégias de controle a insetos transmissores de doenças. Os resultados mostram que o dinheiro investido no combate ao vetor – repasses federais e compra de pesticidas – representou 64,6% do valor total. Os custos médicos diretos, que estão relacionados ao tratamento das doenças nas fases agudas, são 16,4% dos gastos. Já os custos indiretos, que impactam devido às faltas dos trabalhadores e à perda da produtividade, significam 18,9% do prejuízo do país.

O Nordeste, apesar de concentrar mais casos de zika e chikungunya, perdeu menos dinheiro que o Sudeste, onde houve uma maior concentração de dengue. Os pesquisadores responsáveis dizem que o número total de R$ 761 milhões em perdas no Nordeste é "uma cifra conservadora", já que não leva em conta os custos dos tratamentos da síndrome congênita do vírus da zika, em que uma das consequências é a microcefalia.

Fonte: G1

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