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Bombeiros alertam para cuidados ao tomar banho em rios nas férias

A incidência de afogamentos aumenta a partir de julho, de acordo com os bombeiros.

Quarta - 05/07/2017 às 10:07



Foto: Francisco Gilásio Açude Caldeirão
Açude Caldeirão

Mês de julho, muitas famílias saem de férias. Enquanto uns procuram praia, outros preferem rios. No Piauí, é comum a incidência de banhos de rio, inclusive em Teresina. No Rio Parnaíba, não só as comunidades ribeirinhas, mas a população em geral opta por dar um bom mergulho na coroa do rio.

O bombeiro Major Veloso, explica que existem algumas regras não só para banho em rio, mas para situações de banho em geral: Procurar se informar sobre como é o local antes de adentrar na água.  Quem é nativo ou já conhece o local, sabe quais os lugares com menos riscos e mais seguros.

O Major esclarece que, em caso de banho de rio, a melhor parte para banho é na parte de cima, de onde vem a água.

“Independente das coroas, o melhor lugar para se tomar banho é a parte de cima do rio, a montante, de onde a água vem. Nesses pontos, a inclinação do terreno é mais suave, ou seja, permite que você vai penetrando mais na agua, e não tem perigo de cair no buraco. Diferente de tomar na parte de baixo ou lateral, que pode ir caminhando e ser surpreendido com uma profundidade muito grande e não conseguir sair e ser levado pela correnteza”, alerta.

O major alerta ainda para as condições individuais de cada pessoa. Ele alerta para o perigo do uso de bebidas alcoolicas e alerta que não é recomendável mergulhar após ter ingerido alimentos.

“Após a refeição, nosso organismo tende a concentrar o sangue para o trato digestivo, então nesse momento a pessoa não tem a mesma mobilidade, de pelo menos uma hora após a refeição, como teria se tivesse numa condição de normalidade. Então, quando a gente fala assim, quem está banhando ou nas margens dos rios geralmente está ingerindo bebida, geralmente o horário mais quente é em seguida a refeição, então tem uma série a ser avaliada”, frisa.

Crianças

A atenção com as crianças deve ser redobrada. Crianças menores de cinco anos não tem reflexo de tirar a cabeça da água em uma situação de afogamento, mesmo em situação de raso. “Uma criança próxima a água tem que ser observada o tempo todo, porque ela não tem noção, mesmo no raso, numa piscina com um palmo. A criança não tem reação, se cair com rosto dentro d’agua, não tem reação de levantar rosto, então é muito vulnerável nessas condições.”, finaliza.

Fonte: Roberto Araujo

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