Brasil

Bombeiro que furtou viatura no DF pode pegar 20 anos de prisão

Secretaria de Segurança Pública descartou crime de terrorismo no caso

Segunda - 04/12/2017 às 10:12



Foto: © Divulgação / CBMDF Caminhão da corporação em Ceilândia
Caminhão da corporação em Ceilândia

ASecretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF (SSP-DF) informou na tarde de domingo (3) que investigações iniciais descartam tentativa de atentado terrorista no caso do bombeiro que furtou um caminhão da corporação em Ceilândia, no Distrito Federal, e fugiu em alta velocidade em direção ao Congresso Nacional, na madrugada de domingo. As informações são do site Metrópoles.

“Na apuração preliminar do Corpo de Bombeiros, a princípio, não foram encontrados elementos que apontam para a caracterização de atentado terrorista, em conformidade com a Lei n° 13.260/16, a qual trata dos crimes de terrorismo”, afirmou a pasta em nota.

O segundo sargento Fabrício Marcos de Araújo está detido no Núcleo de Custódia do Corpo de Bombeiros e já teve audiência de custódia. a sessão, o juiz Alessandro Marchió Bezerra Gerais converteu em preventiva a prisão do militar.

"Embora o autuado seja primário e de bons antecedentes, verifica-se que o fato a ele imputado reveste-se de excepcional gravidade. Isso porque, além de ter a intenção de atingir o prédio do Congresso Nacional com um caminhão carregado – o que provocaria danos de grandes proporções no local, colocando em risco a vida de terceiros –, a conduta dele colocou em perigo número indeterminado de pessoas ao trafegar em alta velocidade pelas vias do Distrito Federal", diz trecho da decisão do magistrado.

Os advogados do bombeiro apresentaram um laudo psicológico e pediram a internação de Fabrício Marcos. Segundo os defensores, o militar “não tem condições de responder temporariamente pelas suas ações”.

O suspeito deve responder por quatro crimes previstos no Código Penal Militar: furto qualificado, desobediência, danos ao material da administração militar e tentativa de dano. No total, as penas chegam a 20 anos de prisão.

Fonte: Notícias ao Munuto

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