BNDES confirma para amanhã (26) o leilão da Cepisa

A Cepisa será vendida pelo valor simbólico de cerca de R$ 50 mil


Trabalhadores da Cepisa farão protesto contra a privatização

Trabalhadores da Cepisa farão protesto contra a privatização Foto: Divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que a Comissão de Licitação responsável pelo processo de venda das distribuidoras do grupo Eletrobras considerou atendidos os requisitos para a participação no leilão de privatização da Companhia Energética do Piauí (Cepisa). Com isso, o leilão deve ser realizada amanhã (26), as 10h na Bolsa de Valores B3, em São Paulo.

A confirmação foi feita após a comissão analisar os documentos apresentados na segunda-feira (23) pelos interessados na Cepisa. O banco, responsável pelo processo, não informou o número de proponentes que entregaram os documentos.

Durante a sessão pública serão abertas as propostas econômicas apresentadas pelos investidores interessados. Será possível também realizar lances de viva-voz. A Cepisa será vendida pelo valor simbólico de cerca de R$ 50 mil. Vence o certame que ofertar o maior valor de deságio na tarifa elétrica definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Cepisa será a primeira, das seis distribuidoras da Eletrobras, a ser privatizada. No último dia 18, o BNDES havia afirmado que manteria a realização do leilão no dia 26, após uma decisão judicial ter suspendido uma liminar que impedia o leilão das subsidiárias da Eletrobras.

Na ocasião o banco também informou que o leilão de quatro outras distribuidoras – Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), a distribuidora Boa Vista Energia, de Roraima, e a Amazonas Distribuidora de Energia (Amazonas Energia) – será realizado no próximo dia 30 de agosto.

Já o leilão da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) continua suspenso devido a uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu a venda da companhia, após ação movida pelo governo de Alagoas.

Fonte: Agência Brasil

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