Foto: Paulo Pincel

Um contraste. Famílias que vivem de Bolsa Família e recebem o talão de água com valor maior que R$ 500. Essa é a realidade da maioria das 96 famílias que moram na Comunidade Nossa Senhora do Rosário, no Bairro Areias.

"Existe casa lá que já acumula R$ 39 mil de débitos", conta a Presidente da Associação de Moradores do bairro, Antonia Maria Rocha, que acompanhou a Vereadora Graça Amorim (PTB) até o prédio da Agespisa (Companhia de Águas e Esgotos do Piauí) para tratar sobre o assunto com o novo presidente, Raimundo Trigo.

A Vereadora argumentou com o presidente sobre a impossibilidade daquelas famílias consumirem água em valores tão altos tendo em vista que as casas que moram são bem pequenas. "São casa de 6 metros de largura por 14 de comprimento e a muitas delas nem hidrômetro tem. Como a Agespisa pode medir o consumo de uma casa sem hidrômetro?", questionou Graça.

O presidente Raimundo Trigo concordou que há algo errado nos valores dos talões e se comprometeu em enviar uma equipe ao bairro para fazer um diagnóstico da situação. "Até sexta-feira, a gente tem uma solução. Vamos entender o que está acontecendo e procurar uma solução".