Política

Audiência debate rombo de R$ 1 bilhão na Previdência no Piauí

O déficit mensal na previdência estadual é de R$ 80 milhões, segundo o governo

Quarta, 27/09/2017 às 17:09



Foto: Paulo Pincel Deputado estadual Luciano Nunes (PSDB)
Deputado estadual Luciano Nunes (PSDB)

Atendendo a requerimento do vice-presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Luciano Nunes (PSDB) o presidente da Fundação Piauí Previdência, Marcos Steiner Rodrigues Mesquita, vai comparecem em Plenário para debater com os parlamentares a real situação da Previdência no Estado, que acumula um déficit mensal de R$ 80 milhões.

O deputado Luciano Nunes considera preocupante a situação da previdência no Piauí como no resto do país. “A previdência é um problema antigo e é importante que esta Casa traga o debate para que o presidente da Fundação possa explicar quais as providências estão sendo tomadas para estancar esse problema. Somente em 2017 o Estado deve gastar R$ 1 bilhão com a Previdência”, alertou o parlamentar.

Segundo o proponente, o governo do Piau[í reage à reforma da Previdência, em tramitação no Congresso, mas reclama do rombo no caixa do Estado em decorrência da diferença entre o que arrecada de contribuição dos servidores efetivos e o que desembolsa para pagar aposentados e pensionistas.

O Governo do Estado, segundo Luciano, precisa dizer o que aprova e o que é contra na reforma proposta pelo presidente Michel Temer. E o debate na audiência pública vai permitir que essa posição seja externada.

O líder do Governo, deputado João de Deus (PT), defendeu a postura do governo Wellington Dias em relação à reforma da Previdência que ataca os direitos dos trabalhadores, vai contra o setor público, mas não resolve os problemas crônicos do setor privado, como a sonegação, o não repasse das contribuições descontadas dos trabalhadores para a previdência.

João de Deus denuncia que o governo federal não cobra dos grandes grupos, como o Bradesco e o Itaú, o pagamento do que devem à Presidência. “O que serão dos municípios e da população mais humilde sem sua aposentadoria?”, questiona João de Deus.

Fonte: Alepi

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