Um teste para um filme resultou em caso de Polícia no Ceará. Atrizes denunciaram o suposto diretor do longa-metragem por abuso sexual. Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado no 33º Distrito Policial (DP) e convertido em inquérito.

De acordo com as atrizes, o suposto diretor, identificado como Raphael Fyah, convidou o grupo para participar do teste do filme “Barra do Ceará”, que seria realizado em uma sala do Cuca Barra. O ensaio válido para escolha do elenco envolvia cenas de sexo e estupro. A encenação tinha a participação do próprio Raphael, que também atuaria no filme, com elas.

A aluna do curso de Teatro, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Michelle Gandolphi, divulgou em sua conta no Facebook, o relato da amiga que participou do teste com Raphael e não foi identificada.

De acordo com o relato da estudante, a princípio, ela não desconfiou do teste, pois não tinha experiência com esse tipo de ensaio. Segundo o depoimento, se fosse aprovada, a atriz ganharia um cachê de R$ 3 mil.

Durante o teste o homem teria pedido para ela tirar a calcinha e a camiseta. Raphael teria falado de forma tão natural e explicado como seria, que a estudante acabou confiando no rapaz e realizado a cena. A universitária conta que ele a colocou - vestida apenas com uma saia - de costas numa mesa, abaixado a calça e simulado uma penetração.
Raphael Fyah usou o seu perfil no Facebook para falar sobre o caso. Ele afirma ter sido vítima da própria inexperiência. "Esta seria minha primeira produção. Mas devido a minha inexperiência e amadorismo, acabei fazendo tudo errado! Peço novamente desculpas a todos aos atores e atrizes convidadas por todo esse mal entendido. Não foi minha intenção ofender ninguém. Gostaria de pedir desculpas formalmente", publicou ele na rede social.