Atrasadas, obras do Maracanã param com greve de operários

As obras no Maracanã estão paradas. Nesta segunda-feira, os 5.500 operários, que são divididos em t


Operários param as obras do Maracanã, no Rio de Janeiro

Operários param as obras do Maracanã, no Rio de Janeiro Foto: Raphael Zarko

 As obras no Maracanã estão paradas. Nesta segunda-feira, os 5.500 operários, que são divididos em três turnos de 24 horas, fizeram uma paralisação para forçar o consórcio a atender as exigências pedidas pelo sindicato. Na sexta-feira, aconteceu uma reunião entre representantes da empresa e dos trabalhadores, que deram o prazo de até sexta-feira desta semana para uma posição do consórcio.
– Hoje liberamos os trabalhadores. Vamos voltar ao trabalho amanhã (terça), continuar até quinta. Até sexta, vamos esperar uma resposta do consórcio do que estamos pedindo. Aí decidiremos se paramos novamente ou não –, disse o presidente do Sindicato da Indústria Pesada do Rio de Janeiro, Nilson Duarte Costa.

Os funcionários pedem 15% de aumento salarial, mais cesta básica de R$ 330, plano de saúde também para familiares, participação nos lucros (PL) de dois salários, além de hora extra de 100%. Ainda na primeira conversa entre patrões e empregados, um aumento de 10% e cesta básica de R$ 300 foi oferecido.

Em reunião geral do Comitê Olímpico Internacional (COI) de acompanhamento dos projetos para as Olimpíadas de 2016, realizada nesta segunda-feira no Hotel Windsor, o secretário da Casa Civil, Régis Fichtne, disse que não acha que a paralisação vai comprometer o cronograma das obras.

— Está havendo uma negociação bilateral entre os funcionários e a concessionária. Eu tenho certeza de que o bom senso imperará e não haverá atrasos no cronograma - disse Fichtne.

A obra no Maracanã já passa de dois anos e meio. O estádio foi fechado dia 8 de setembro de 2010. A previsão de entrega era no fim do ano passado. Depois passou para 28 de fevereiro deste ano. Agora, somente no fim de maio, pouco antes da Copa das Confederações, ele deve ser entregue.

Fonte: Extra

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