Foto: picosdiaadia

Na sexta-feira (23)  completaram 100 dias que o  cantor, Edimar Antônio de Sousa, de 46 anos, que era mais conhecido em todo o Nordeste e no Estado de São Paulo como Edimar Bringeo, foi assassinado com um tiro na nuca. E para os familiares e a sociedade da Região de Picos, tão doloroso quanto o crime ocorrido em um bar na Travessa João Paulo II, na noite do dia 15 de maio, é saber que os culpados permanecem impunes. Nem mesmo a Força Tarefa enviada pela Delegacia Regional da Polícia Civil conseguiu desvendar esse homicídio que abalou o Estado do Piauí.

Sob a designação do Delegado Geral, James Guerra Júnior, no início do mês de junho, o Delegado Especial, Tales Gomes, e mais dois agentes experientes na investigação de crimes de homicídios foram enviados a Picos para no período de 90 dias desvendarem os assassinatos de Edimar Bringeo e do açougueiro, Pedro Sabino da Costa, de 46 anos, que era mais conhecido como ‘Pedim Açougueiro’. Após a chegada da equipe mais uma execução foi registrada: a do empresário, Epaminondas Coutinho Feitosa de 34 anos. Assim, as investigações dessas três mortes ficaram sob a incumbência da Força Tarefa. Também auxiliaram nesse trabalho o delegado do 1º Distrito, Divanilson Sena, além do 4º Batalhão da Polícia Militar.

Em pouco mais de 43 dias, menos da metade do prazo estabelecido para solucionar os homicídios, a equipe da polícia civil em parceria com a PM conseguiu prender os dois autores do assassinato do empresário Epaminondas, a pessoa apontada como mandante do crime, bem como os dois envolvidos na morte do açougueiro Pedro Sabino. Com essas prisões aumentaram entre familiares, amigos e na sociedade em geral a esperança em torno da elucidação da morte do cantor Edimar Bringeo. Mas o tempo foi passando e o volume de informações em torno do caso diminuindo.

Nas últimas vezes que falou sobre as investigações, até para não atrapalhar o trabalho da polícia, o Delegado Especial Tales Gomes limitou-se a dizer que já tinha muitas informações, mas que precisava fazer algumas averiguações. “Faltam algumas diligências para a gente poder mostrar um resultado concreto. E a minha manifestação nesse caso fica mesmo nessas palavras para não atrapalhar a investigação. A gente pede mais um pouco de paciência e confiança na gente, que nós vamos apresentar um resultado sim”, disse o delegado no final do mês de julho.